A gestão prisional em Minas Gerais e o Covid-19
Este informativo tem como objetivo discutir as políticas prisionais brasileiras e, mais especificamente, a situação das prisões em Minas Gerais em meio à pandemia do coronavírus (Covid-19).
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Este informativo tem como objetivo discutir as políticas prisionais brasileiras e, mais especificamente, a situação das prisões em Minas Gerais em meio à pandemia do coronavírus (Covid-19).
Anualmente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) coordena, em regime de colaboração com as secretárias estaduais e municipais, o Censo Escolar da educação básica, que reúne informações importantes sobre matrículas, estabelecimentos e docentes de todas as escolas do Brasil. Os dados coletados por este instrumento são importantes por fornecerem estatísticas educacionais que auxiliam a compreensão da situação educacional do País, estados, municípios e escolas. Com esses dados, este informativo fará uma caracterização da educação básica de Minas Gerais, considerando (i) informações sobre as matrículas da educação básica por etapa de ensino (Gráfico 1), (ii) rede de ensino (Gráfico 2), (iii) situação rural/urbana (Gráfico 3), (iv) tempo de permanência dos alunos na escola (Gráfico 4), (v) vínculo empregatício dos docentes (Gráfico 5) e (vi) proporção de professores com curso superior (Gráfico 6). Esses seis gráficos permitem construir um panorama geral da educação básica no estado de Minas Gerais.
Ontem, 26 de outubro, foi um dia simbólico para os brasileiros, uma vez que representa o dia em que nasceram dois dos grandes nomes da Música Popular Brasileira: Belchior completaria 74 anos e Milton Nascimento, o “Bituca”, completou 76 anos. Se a data é deles, o agradecimento é nosso, uma vez que ambos nos presentearam com uma obra que atravessa gerações e nos dão a esperança de que nossos sonhos não envelheçam, mesmo que em meio a tantos gases lacrimogênios. Ou mesmo nos lembram que “o sol não é tão bonito pra quem vem do Norte e vai viver na rua” e desvelam questões que vão muito além dos 3×4 da fotografia de Belchior, pintando um quadro mais amplo, das mais diversas desigualdades, que ao andarmos pelas ruas das grandes metrópoles do Brasil, ficam evidentes, a cada esquina.
O Boletim nº 6 deste Observatório tratou do tema da “Desigualdade, tributação e gastos públicos”(disponível neste link: http://observatoriodesigualdades.fjp.mg.gov.br/wp-content/uploads/2019/11/OD6.pdf). Ali, chamamos a atenção para o fato de que, em países desiguais como o nosso, escolhas fiscais não são neutras ou meramente técnicas – elas produzem ganhadores e perdedores, refletem valores, visões de mundo e interesses distintos. Ou seja, a política econômica é econômica, mas é eminentemente política, pois expressa tanto (ou mais) relações e distribuição de poder quanto relações econômicas.
Em vista da complexidade estrutural e histórica da temática educacional no Brasil, ser professor é um exercício permanente. Muitas vezes, o professor precisa ultrapassar as barreiras do abismo social brasileiro para conseguir exercer a sua profissão e garantir a educação, não somente como valor, mas também como meio de transformação e esperança. Paulo Freire (1921-1997), um dos maiores educadores do século XX, dizia que o verdadeiro professor é aquele que encara os seus desafios exercendo o seu papel de transformação, e principalmente, de libertação, pois a “educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Portanto, o professor possui a responsabilidade de agir, para além do aprendizado, formando cidadãos livres e críticos que estão a serviço da transformação social.
No dia 15 de outubro homenageamos os professores no Brasil. A origem desta data conta, por si, uma bela história de dedicação à educação:, o dia 15 de outubro nasceu da luta de Antonieta de Barros, primeira deputada negra e entre as três primeiras mulheres eleitas do Brasil. Filha de escrava liberta e tardiamente alfabetizada, tornou-se ela mesma professora respeitada e uma grande ativista e defensora da educação, que lutou até o final de sua vida pelo fim do analfabetismo e por uma educação de qualidade e universal. É, portanto, uma bela homenagem e nossos professores a merecem. No entanto, é preciso lembrar que o reconhecimento social da profissão é fundamental, mas insuficiente se não se traduz em políticas públicas e na criação de condições institucionais e de valorização que façam com que efetivamente a carreira docente expresse este reconhecimento. E ainda estamos distantes disto.
Em sua edição número 35, o estudo intitulado “Contas regionais de Minas Gerais: ano de referência 2018” apresenta os resultados definitivos produzidos pelo Sistema de Contas Regionais (SCR) para o respectivo ano.
Este documento apresenta o relatório “Proposições: processo participativo para discussões e seus resultados”, compreendo a fundamentação da escolha do processo, a sua descrição e os resultados obtidos.
No dia 14 de agosto de 2020 era demolida a Escola Popular Eduardo Galeano, marcando o despejo de uma área do acampamento Quilombo Campo Grande (MG), ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que reúne cerca de 450 famílias há mais de uma década. A ação de desocupação, levada a cabo pela Polícia Militar de Minas Gerais no auge da pandemia no estado não foi fácil. Os moradores resistiram por cerca de 56 horas e a tensão mobilizou apoios, tentativas de mediação e intenso debate público. Algumas semanas depois, no dia 18 de setembro, a Lei nº 601 de 18 de setembro de 1850, conhecida como Lei de Terras, completaria 170 anos. São eventos tão distantes no tempo e ainda assim atados no mesmo fio da história. Este post mostra como.
No dia 10 de setembro, uma postagem no “twitter” de Rita Lobo, a apresentadora, escritora e especialista em culinária disseminou-se e, como quase tudo nestes tempos, produziu uma discussão acesa. A postagem dizia: “Se não têm pão, que comam brioche’ ‘Se não têm arroz, que comam macarrão’ Na França, acabou em guilhotina. No Brasil… Bom, pelo visto, vai acabar em pizza. Lastimável.”
Esta semana o Tribunal Superior Eleitoral – TSE aprovou por quase unanimidade a obrigação dos partidos a destinar de forma proporcional recursos financeiros do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral às campanhas de candidatas e candidatos negros. Esta obrigação terá validade a partir das eleições de 2022. Esta medida foi resultado da consulta feita pela Deputada Federal Benedita da Silva (PT) e foi aprovada por 6 dos 7 ministros do Tribunal e pode ser vista como um mais um passo na tentativa de corrigir os problemas graves e crônicos da sub-representação de negros nas arenas políticas eleitorais do país. Esta medida é relevante e controversa, e segue a mesma lógica (apesar das diferenças nas regras para sua operacionalização) da decisão que, em 2018, garantiu às candidaturas femininas o acesso a um piso mínimo de recursos de campanha do fundo eleitoral dos partidos.
Em sua edição número 36 apresenta o estudo Metodologia e cálculo do Produto Interno Bruto do Agronegócio de Minas Gerais 2010-2019: referência matriz insumo-produto 2016 e estimativa anual com base nas contas regionais. Combina as melhores práticas adotadas na literatura especializada sobre o tema para a estimativa do cálculo para o PIB do agronegócio do estado, construído com dados da Matriz de Insumo-Produto (MIP) de Minas Gerais.
Na última semana, a imprensa noticiou que o número e a proporção de trabalhadores sindicalizados no Brasil, segundo o IBGE, vêm caindo desde 2014 e que esta queda se acentuou após a reforma trabalhista de 2017.
Vimos na última nota deste blog que a desigualdade é também – e, talvez, principalmente – resultante do balanço de poder entre distintos grupos em torno dos valores, normas e da distribuição dos custos e benefícios do esforço coletivo de uma sociedade para produzir bens, serviços, riqueza e oportunidades. Procuramos ilustrar isto, mostrando que em países em que os mais pobres e trabalhadores são capazes de participar mais da vida política – ilustramos com o comparecimento eleitoral – e das organizações sociais – que representamos com o grau de sindicalização -, os governos tendem a ser mais redistributivos e a desigualdade econômica, menor.
As trajetórias de diferentes países e de um mesmo país – inclusive do Brasil – ao longo do tempo mostram que a intensidade das desigualdades, as formas como se manifestam e seu comportamento ao longo da história são consequência das escolhas coletivas que as sociedades fazem. E é no âmbito da política e das instituições políticas que as sociedades decidem não apenas as regras e normas de convivência, mas também objetivos que os cidadãos compartilharão, o que ela considera desejável, indesejado ou inaceitável e o que deve ser ou não garantido a todos os cidadãos.
A crise econômica, que assola o país desde 2015, ganha contornos cada vez mais dramáticos à medida que o tempo passa. O aumento do desemprego e a precarização do trabalho são frutos de uma dimensão visível para uma parte da juventude já discriminada em outras dimensões e que prendem milhões no ciclo desolador e desumano da pobreza. Diante deste cenário, os últimos dados disponibilizados pelo IBGE revelaram a face desta crise e que torna ainda mais preocupante o futuro do país: a juventude pobre, negra e com baixa escolaridade está arcando com os piores custos, desemprego e perda brutal de renda, de uma crise econômica que parece que nunca irá acabar. É importante lembrar que o impacto econômico desproporcional entre jovens resultam das persistentes iniquidades nas condições de vida, educação, moradia, saúde e trabalho que são chagas incuráveis e históricas da desigual formação social brasileira.
Temos ressaltado, ao longo dos nossos boletins, que as desigualdades sociais não são resultado do acaso e nem uma fatalidade em relação à qual nada poderíamos fazer. Ao contrário, as trajetórias de diferentes países e de um mesmo país – inclusive do Brasil – ao longo do tempo, mostram que a intensidade das desigualdades, as formas como se manifestam e seu comportamento ao longo da história são consequência das escolhas coletivas que as sociedades fazem. Estas escolhas expressam, de um lado, as relações, a distribuição e os recursos de poder de diferentes grupos na sociedade e, de outro, contribuem para moldar, sedimentar ou modificar estas mesmas relações. E, quando discutimos poder, influência, conflitos e as escolhas coletivas que uma sociedade faz, necessariamente nos referimos ao incômodo do elefante na sala dos debates sobre desigualdades e seu enfrentamento: a política.
Considerando o Contrato n° 081/2018, firmado entre a Fundação João Pinheiro (FJP) e a Prefeitura Municipal, para elaboração da revisão do Plano Diretor do município de Passos/MG, fundamentada nos princípios estabelecidos pela Lei Federal 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), que, dentre outros pontos, estabelece a obrigatoriedade da participação da sociedade nesse processo e que, para isso, o contrato firmado previa a realização de eventos participativos para apresentação e discussão das propostas preliminares, como etapa para a sua finalização;
Nos posts anteriores, vimos a trajetória brasileira nas áreas de saúde, de educaçãoe de violências sofridas pelas crianças e pelos adolescentes desde a promulgação do ECA. Agora, vamos tratar sobre a pobreza da infância extrapolando a abordagem sobre a renda, a partir da perspectiva proposta pela UNICEF no relatório “Pobreza na Infância e na Adolescência: um fenômeno com múltiplas dimensões”. Estão incluídas na análise, além da renda familiar, o acesso àinformação, à moradia e a proteção contra o trabalho infantil, além de o acesso ao saneamento, à educação e à água, já abordados nas outras notas desta série.
Nas duas últimas notas, analisamos a evolução do Brasil na garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes nas áreas de saúde e de educação 30 anos após a promulgação do Estatuto da Criança do Adolescente. Se naquelas áreas foram apontados grandes avanços, como a queda da mortalidade infantil e a redução significativa do analfabetismo, em outras os indicadores apontam para uma piora do quadro. É o caso da violência contra crianças e adolescentes, que tem sua manifestação mais extrema nos homicídios cometidos contra este público. Nos homicídios contra jovens na faixa etária de 10 a 19 anos, os números mais que dobraram, passando de 5 mil em 1990 para 11,8 mil em 2017 (DataSUS). O gráfico abaixo mostra a evolução do número de homicídios entre 2007 e 2017.
Dando continuação às notas sobre os avanços e desafios que persistem no Brasil após 30 anos da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, iremos tratar do direito à educação. Há 30 anos, o Brasil convivia com altas taxas de analfabetismo e de crianças e adolescentes fora da escola. Em 1990, 19,6% deste público encontrava-se fora da escola, caindo para 4,7% em 2018. Em 1990, 12,5% dos jovens entre 10 e 18 anos eram analfabetos, caindo para 1,4%, em 2013, uma redução de 88,8% (dados da Pnad). Entre os adolescentes negros a evolução foi ainda maior, de aproximadamente 91%.
A Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Juiz de Fora é composta por 146 municípios 1que, conjuntamente, ocupam a área territorial de 38.936,45 km2 , equivalente a 6,64 % da área total de 586.783,23 de km2 do estado de Minas Gerais, conforme cálculo da Coordenação de Informações Territoriais (CIT) da Diretoria de Estatística e Informações (Direi) da Fundação João Pinheiro (FJP). Na Figura 1, vê-se a ilustração do posicionamento territorial do conjunto dos referidos municípios em Minas Gerais.
O Gráfico 1 mostra ainda que a RGInt de Juiz de Fora apresenta grau de carência ligeiramente superior ao do estado em apenas três das seis dimensões do IMRS. Nesse sentido, destacam-se as dimensões educação e vulnerabilidade. Quanto ao grau de afluência, na RGInt é bem superior ao do estado nas dimensões segurança pública e meio ambiente/saneamento/habitação e fica muito próximo ao do estado nas dimensões saúde e esporte/cultura/lazer.
O objetivo deste informativo é trazer elementos para se compreender a dinâmica demográfica da Região Geográfica Intermediária de Juiz de Fora (RGInt)1 a partir da interação de seus componentes: natalidade, mortalidade e migração. Destaca-se o comportamento de alguns de seus principais indicadores (fecundidade, esperança de vida, mortalidade infantil e taxa líquida migratória) e como eles determinam o cenário futuro da população.
Este informativo é resultado da análise de indicadores relativos a três componentes dos serviços de saneamento básico: abastecimento público de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. As informações são apresentadas para a Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Juiz de Fora1 e são provenientes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) para 2010, 2014 e 2018.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro administrativo que permite acompanhar as flutuações do mercado de trabalho formal a partir das informações sobre admissões e demissões dos empregados regidos pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho. Por meio da Portaria n.1.127, de outubro de 2019, o Ministério da Economia estabeleceu algumas mudanças na obrigatoriedade da comunicação dessas admissões e dispensas, que passou a ser realizada por meio do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, o eSocial. Assim, o novo Caged passou a ser mais abrangente, considerando, para os dados de admissões, as bases de dados do eSocial e Caged, e para os de desligamentos, além dos dois, o Empregador Web¹.
Objetivo: estimar os impactos da contração da atividade econômica sobre o resultado geral e setorial do Produto Interno Bruto de Minas Gerais e do Brasil para o ano de 2020.
O Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais de 2019 foi estimado em R$ 632,0 bilhões, 4,2% além do observado em 2018 em termos nominais (GRÁFICO 1). Entretanto, os valores do PIB a preços correntes não devem ser diretamente comparados em distintos períodos com o objetivo de aferir o real desempenho da economia, pois sua evolução reflete variações tanto nas quantidades de bens e serviços produzidos quanto nos seus preços.
A Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Ipatinga é composta por 44 municípios que, conjuntamente, ocupam a área territorial de 13.241,06 km², equivalente a 2,26% da área total de 586.783,23 km² de Minas Gerais conforme cálculos da Fundação João Pinheiro (FJP). Na Figura, 1 vê-se a ilustração do posicionamento territorial do conjunto dos referidos municípios em Minas Gerais.
O Gráfico 1 mostra ainda que a RGInt de Ipatinga apresenta grau de carência superior ao do estado em cinco das seis dimensões do IMRS. Destacam-se, nesse sentido, as dimensões segurança pública e esporte/cultura/lazer. Apenas na dimensão educação ele é inferior ao do estado. Quanto ao grau de afluência, na RGInt ele é bem inferior ao do estado apenas na dimensão segurança pública; nas demais dimensões, fica bem próximo ao do estado, embora seja ligeiramente superior a este somente na dimensão educação.
Este informativo apresenta alguns indicadores de finanças públicas para o conjunto dos municípios da Região Geográfica Intermediária (RGInt)¹ de Ipatinga(figura 1), cujo município polo, de mesmo nome, encontra-se identificado com o número 19.
A região geográfica intermediária de Ipatinga (RGInt Ipatinga)¹ foi responsável por 4,9% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual em 2017, oitavo maior valor entre as 13 RGInt de Minas Gerais. Destacaram-se os municípios de Ipatinga, São Gonçalo do Rio Abaixo, Timóteo, João Monlevade e Belo Oriente, cujos PIB alcançaram, respectivamente, 34,3%, 11,1%, 10,2%, 9,2% e 7,3% do total da RGInt². Ainda em relação ao total estadual, o valor adicionado bruto (VAB)³ por setor produtivo foi gerado da seguinte forma: 1,8% (R$519 milhões) na agropecuária, 7,9% (R$10,18 bilhões) na indústria, 4,1% (R$10,59 bilhões) no setor de serviços e 4,7% (R$4,26 bilhões) na administração pública, educação e saúde públicas, defesa e seguridade social. Portanto, a RGInt caracteriza-se por uma alta concentração econômica em poucos municípios com significativa produção industrial (36,9% do VAB da RGInt).
Este informativo é resultado da análise de indicadores relativos a três componentes dos serviços de saneamento básico: abastecimento público de água, esgotamento sanitário e limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. As informações são apresentadas para a Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Ipatinga¹ e são provenientes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) para 2010, 2014 e 2018.
O objetivo deste informativo é trazer elementos para se compreender a dinâmica demográfica da Região Geográfica Intermediária de Ipatinga(RGInt)¹ a partir da interação de seus componentes: natalidade, mortalidade e migração. Destaca-se o comportamento de alguns de seus principais indicadores (fecundidade, esperança de vida, mortalidade infantil e taxa líquida migratória) e como eles determinam o cenário futuro da população.
Este informe traz os principais resultados de 2010 e 2017³ para os municípios da RGInt de Ipatinga que, ao longo do período considerado, teve sua contribuição ao PIB de Minas Gerais reduzida de 5,4% para 4,9%. Na Figura 1, constata-se que essa redução prevaleceu no município polo da RGInt (do total de 44). Também houve perda de participação em Timóteo, João Monlevade, Rio Piracicaba, Nova Era e São Gonçalo do Rio Abaixo. Por outro lado, houve algum ganho de participação nos municípios de Belo Oriente, Coronel Fabriciano, Caratinga, Santana do Paraíso, Raul Soares, Inhapim, São Domingos do Prata, Bela Vista de Minas e Antônio Dias. Vale destacar que esse grupo de 15 municípios concentra aproximadamente 93% do PIB da RGInt.
Fundação João Pinheiro (FJP), através da Diretoria de Estatística e Informações (DIREI), apresenta neste informativo os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais para o primeiro trimestre de 2020. O PIB trimestral do estado é calculado pela FJP com metodologia própria, suas estimativas são preliminares, portanto estão sujeitas a revisão quando da divulgação das pesquisas econômicas estruturais¹ pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Usualmente, os dados definitivos são conhecidos com defasagem de dois anos, o que reforça a importância das Contas Trimestrais produzidas pela FJP deproporcionar tempestividade na divulgação de informações relativas ao desempenho da economia estadual. Os resultados trimestrais são revistos com dois ajustes principais: 1) atualização da estrutura de ponderação das atividades econômicas no Valor Adicionado Bruto (VAB) de Minas Gerais, sempre na divulgação dos resultados do terceiro trimestre; 2) substituição de projeções ou valores preliminares nas séries de dados primários utilizados no cômputo do PIB trimestral por valores consolidados, em todas as divulgações trimestrais.
O informativo “Investimentos Anunciados para Minas Gerais” apresenta nesta publicação a série trimestral de inversões produtivas anunciadas para o estado a partir de 2016, com foco no primeiro trimestre de 2020. Os dados são da Rede Nacional de Informações sobre o investimento (Renai), do Ministério da Economia. As sinalizações de investimentos permitem avaliar o cenário econômico, fornecem um panorama dos impactos previstos para a evolução da atividade produtiva, além de auxiliarem decisões de alocação em novas pesquisas e conhecimento, produção de maior valor agregado e emprego qualificado.
Esta é a quinta publicação da série de informativos que, em edições mensais, apresenta os dados das exportações para as 13 Regiões Geográficas Intermediárias (RGInt) de Minas Gerais. Este informativo traz dados da RGInt Ipatinga¹ (Mapa 1): valores exportados, participação no total das exportações do estado e estrutura da pauta, com destaque para os principais itens comercializados. Apresentam-se os municípios de maior participação nas exportações da região, seus respectivos produtos transacionados e parceiros comerciais.
A Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Governador Valadares é composta por 58 municípios que, conjuntamente, ocupam a área territorial de 26.030,14 km², equivalente a 4,44% da área total de 586.783,23 km² do estado de Minas Gerais, conforme cálculo da Fundação João Pinheiro (FJP)¹. Na Figura 1 vê-se a ilustração do posicionamento territorial do conjunto dos referidos municípios em Minas Gerais.
Desde 2004, a Fundação João Pinheiro calcula bianualmente e para todos os municípios de Minas Gerais, o Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), cuja última versão é de 2016. Nesse ano, o IMRS contemplou 44 indicadores, construídos a partir de registros administrativos e distribuídos em seis dimensões: educação, saúde, vulnerabilidade social, segurança pública, meio ambiente/saneamento e cultura/esporte/lazer. Para cada dimensão é calculado um índice sintético, e o IMRS corresponde à média ponderada desses seis índices. As dimensões educação e saúde têm peso maior, de 20% cada; as demais, de 15%. O IMRS e os índices que o compõem podem variar de zero a um; quanto maiores, melhor é a situação do município¹.
Este informativo apresenta alguns indicadores de finanças públicas para o conjunto dos municípios da Região Geográfica Intermediária(RGInt)¹ de Governador Valadares (figura 1), cujo município polo, de mesmo nome, encontra-se destacado na cor preta.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged é um registro administrativo que permite acompanhar as flutuações do mercado de trabalho formal, a partir das informações sobre admissões e demissões dos empregados regidos pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. O Ministério da Economia, por meio da Portaria n.1.127 de outubro de 2019, estabeleceu algumas mudanças na obrigatoriedade da comunicação dessas admissões e dispensas. Tal comunicação passou a ser realizada, a partir da competência do mês de janeiro de 2020, por meio do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, o denominado eSocial. Assim sendo, o novo Caged passou a ser mais abrangente, considerando, para os dados de admissões, as bases de dados do eSocial e Caged, e para os de desligamentos, além do eSocial e Caged, o Empregador Web¹.
Este informativo é resultado da análise de indicadores relativos aos serviços de saneamento básico com base nas informações provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (PnadC) de 2016 e 2019,e tem o objetivo de mostrar a evolução e a situação dos serviços de abastecimento público de água, esgotamento sanitário e limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos no Brasil, em Minas Gerais e na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Diferentemente dos informativos publicados mensalmente com o diagnóstico dos serviços de saneamento básico nas Regiões Geográficas Intermediárias de Minas Gerais, cuja base dos dados é o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), a publicação que ora se apresenta é fruto de pesquisa domiciliar representativa para o estado como um todo, para áreas urbanas e rurais, tendo, portanto, maior abrangência que os dados coletados pelo SNIS.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnadc-T), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Minas Gerais a taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2020 foi de 11,5% e, a do Brasil, de 12,2%.
Este informativo é resultado da análise de indicadores relativos a três componentes dos serviços de saneamento básico: abastecimento público de água, esgotamento sanitário e limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. As informações são apresentadas para a Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Governador Valadares¹ e são provenientes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) para 2010, 2014 e 2018.
O objetivo deste informativo é trazer elementos para se compreender a dinâmica demográfica da Região Geográfica Intermediária de Governador Valadares(RGInt)¹ a partir da interação de seus componentes: natalidade, mortalidade e migração. Destaca-se o comportamento de alguns de seus principais indicadores (fecundidade, esperança de vida, mortalidade infantil e taxa líquida migratória) e como eles determinam o cenário futuro da população.
Este informe traz os principais resultados de 2010 e 2017³ para os municípios da RGInt de Governador Valadares que, ao longo do período considerado, permaneceu praticamente estável em sua contribuição ao PIB de Minas Gerais, de 1,9% para 2,0%. Na Figura 1, constata-se que essa estabilidade prevalece em quase todos os quinze municípios com maior PIB (num total de 58). Houve algum ganho de participação nos municípios de Governador Valadares e Guanhães, e perda em Resplendor. Vale destacar que esse grupo de municípios concentra aproximadamente 79% do PIB da RGInt.
Estudo elaborado pelos Núcleos de Estudos Populacionais e de Finanças Públicas da Diretoria de Estatística e Informações (Direi) da Fundação João Pinheiro para o Governo do Estado de Minas Gerais.