Grupo de Pesquisa Direitos Humanos e Migrações
Grupo de Pesquisa Direitos Humanos e Migrações Quem somos nós O Grupo possui três linhas de pesquisa com os seguintes objetivos:1) Direitos Humanos: trabalhar os…
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Grupo de Pesquisa Direitos Humanos e Migrações Quem somos nós O Grupo possui três linhas de pesquisa com os seguintes objetivos:1) Direitos Humanos: trabalhar os…
Integrantes do Grupo de Pesquisa "Desigualdades e Proteção Social - Núcleo Simone Albuquerque (Nusa)" Servidores Bruno Lazzarotti Diniz Costa Doutor em Ciências Humanas: Sociologia e…
Desigualdades e Proteção Social - Núcleo Simone Albuquerque (NUSA) O Núcleo Simone Albuquerque (NUSA) de estudos sobre Desigualdades e Proteção Social da Fundação João Pinheiro…
Grupo de Pesquisa Completo do Núcleo de Estudos em Educação (N_Educ) Grupo de Pesquisa Agnez de Lelis Saraiva Doutor em Educação – UFMG – UNIVERSIDADE…
Núcleo de Estudos em Educação (N_Educ) Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil - CNPq O Núcleo de Estudos em Educação (N_Educ), criado na Fundação…
Grupo de Pesquisa Políticas de Desenvolvimento Econômico Quem somos nós Apresentação A industrialização e o desenvolvimento econômico em Minas Gerais foram criticamente influenciados pelas políticas…
Grupo de Pesquisa Completo do Egedi Grupo de Pesquisa Ana Paula Salej Gomes Pesquisadora da FJP Doutora em Ciência Política pela UFMG ana.salej@fjp.mg.gov.br Cláudia Beatriz…
Núcleo de Estudos em Segurança Pública - NESP Quem somos nós A segurança pública se tornou uma questão central em todo o Brasil durante os…
No dia 02 de maio, o vazamento do rascunho de um parecer do juiz Samuel Alito da Suprema Corte dos Estados Unidos mostrou a possibilidade de uma reviravolta crítica nas políticas para as mulheres e também nos direitos reprodutivos: a derrubada da decisão que estabelece o direito legal ao aborto no país. Caso o parecer seja transformado em uma decisão majoritária da Suprema Corte, o aborto se tornará ilegal em vinte e dois estados dos EUA, de acordo com leis já existentes. O vazamento do rascunho incendiou a opinião pública e reacendeu conflitos sobre um tema que, se nunca havia sido propriamente pacificado, encontrava-se incorporado ao cotidiano da política e das opções disponíveis às mulheres.
Em busca de proteção contra a falta de políticas públicas estruturantes em tempos tão difíceis de pandemia, crise humanitária e o frio intenso, um grupo de pessoas em situação de rua, majoritariamente negro[1], acende uma fogueira e se reúne em roda no centro de alguma cidade brasileira.
O Brasil tem um longo histórico de violência em suas favelas e bairros pobres da periferia. Entre diversos fatores, tal contexto de vulnerabilidade é potencializado pela atuação de grupos criminosos, sobretudo aqueles envolvidos em redes de tráfico de drogas ilícitas. Ao longo das últimas décadas, as dinâmicas de violência nessas regiões têm causado muitas mortes – sobretudo de jovens – e, consequentemente, sofrimento para famílias que vivem nesses territórios. Dando continuidade à parceria entre o Núcleo de Estudos em Segurança Pública (NESP – FJP) e o Observatório das Desigualdades (FJP/CORECON – MG), este texto busca discutir como as atividades criminosas de gangues e de facções se estruturam no contexto das desigualdades sociais presentes nas periferias brasileiras, atraindo jovens em situação de vulnerabilidade.
Nesta edição do Informativo sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais, apresenta-se a primeira estimativa dos resultados a preços correntes e constantes para 2021 e a segunda revisão das estimativas para o biênio 2019- 2020. Os dados consolidados estão apresentados na Tabela 1.
Este informativo apresenta as exportações de Minas Gerais de 2021 distribuídas entre suas 13 Regiões Geográficas Intermediárias (RGInt) e classificadas de acordo com o nível tecnológico definido pela metodologia da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Baseando-se no indicador de intensidade em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em relação ao valor adicionado industrial, essa classificação resulta em cinco categorias de produtos de acordo com a gradação tecnológica: alta, média alta, média, média baixa e baixa. Os dados utilizados são do Comex Stat (plataforma do Ministério da Economia)[1]. Após convertidos para a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os dados estaduais são classificados conforme as categorias citadas de intensidade em tecnologia. Com menor nível de abertura para as exportações por produto, a classificação apresentada por município e RGInt resultou em três agregados de intensidade tecnológica: 1) baixa e média baixa, 2) média e 3) média alta e alta[2].
Nesta edição do Informativo sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais, apresenta-se a primeira estimativa dos resultados a preços correntes e constantes para 2021 e a segunda revisão das estimativas para o biênio 2019-2020. Os dados consolidados estão apresentados na Tabela 1.
Este informativo é resultado da análise de indicadores relativos aos quatro componentes dos serviços de saneamento básico: abastecimento público de água, esgotamento sanitário e limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos urbanos e drenagem.
Celebrado em 17 de maio, o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia foi criado em 2004 com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a violência, a discriminação e as exclusões sofridas pela população LGBTQIA+. A despeito de o nome da campanha remeter apenas à algumas das siglas da comunidade, esse dia é considerado uma iniciativa para promover a garantia de direitos para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, intersexuais e toda a diversidade de orientações sexuais e identidades ou expressões de gênero¹.
Assim como nos lembra Conceição Evaristo em seu poema, que veremos ao fim do post, e Angela Davis no título de um de seus livros, “a liberdade é uma luta constante”. Essa é uma frase que define bem a história do povo negro no Brasil, que protagonizou e ainda protagoniza importantes lutas, que marcam o combate ao racismo no país. Lutas que vêm de longe e queremos relembrar e refletir um pouco sobre esse processo, nesse dia 13/05, data que em 1888 foi assinada a Lei Áurea. Trata-se de um marco importante para o país, uma vez que a lei em questão aboliu formalmente a escravidão, porém, cometemos uma enorme injustiça ao comemorarmos o fim da escravidão somente a partir do ato isabelino: a Lei Áurea nada mais foi do que a formalização do resultado de séculos de luta dos escravos brasileiros, que jamais se conformaram com a submissão à elite.
A Lei Estadual n° 11.720/1994, que define a Política Estadual de Saneamento Básico, visou a assegurar a proteção da saúde da população e a salubridade ambiental urbana e rural. Ela instituiu a elaboração do Plano Estadual de Saneamento Básico do estado de Minas Gerais (Pesb-MG), destinado a articular, integrar e coordenar recursos tecnológicos, humanos, econômicos e financeiros para a execução da política estadual de saneamento básico.
Em sua edição número 46, apresenta uma análise comparativa da evolução recente do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais e do Brasil, procurando contextualizar…
A pandemia da Covid-19 escancarou uma realidade que já era patente no Brasil: a frágil situação do mercado de trabalho às trabalhadoras e aos trabalhadores brasileiros. Isso porque, ainda em um momento de lenta recuperação, a nova realidade trouxe também novos desafios - e consequentes baques - ao mercado, alguns dos quais são o enfoque deste infográfico.
O Boletim que ora se apresenta foi elaborado no âmbito do Observatório do Trabalho de Minas Gerais e conta com a participação dos técnicos da Fundação João Pinheiro (FJP) e da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese) de Minas Gerais. Foi realizado em comemoração ao Dia do Trabalhador e visa apresentar a evolução recente dos rendimentos do trabalho em Minas Gerais e o contexto do mercado de trabalho em termos de ocupação e desemprego no qual ele evoluiu. Síntese dos resultados • Houve recuperação praticamente total do mercado de trabalho mineiro, na comparação com os níveis registrados pré-pandemia; • Recuperação caracterizada pelo aumento da informalidade do trabalho, que é marcada pela instabilidade e vulnerabilidade; • Os setores da Agricultura, Indústria de Transformação e Construção conseguiram se recompor em 2021, ao passo que os setores de Serviços de Alojamento e alimentação, Comércio, Serviços domésticos e Outros não retornaram aos níveis de ocupação registrados antes da pandemia; • Queda real de 3,0% do rendimento habitual dos trabalhadores mineiros em dois anos (comparação entre os últimos trimestres de 2021 e 2019); • No quarto trimestre de 2021 foi registrado o menor nível do rendimento habitualmente auferido pelos trabalhadores do estado desde o início da série histórica.
Este Informativo é uma produção elaborada no âmbito do Observatório do Trabalho de Minas Gerais e conta com a participação dos técnicos da Fundação João Pinheiro (FJP), por meio da Coordenação de Estudos Populacionais da Diretoria de Estatística e Informações (Direi) e da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese) de Minas Gerais, por intermédio da Subsecretaria de Trabalho e Emprego (Subte). Resumo dos resultados¹ • Em março de 2022, Minas Gerais registrou saldo positivo, com criação de mais de 27 mil empregos; • O estado ficou na segunda posição entre as Unidades Federativas com maior saldo no mês; • No estado, todos os setores de atividade econômica apresentaram saldo positivo em março de 2022.
O PIB de Minas Gerais passou de R$ 614.876 milhões em 2018 para R$ 651.873 milhões em 2019 (crescimento corrente de 6,0%). A expansão nominal do produto agregado estadual no período pode ser inteiramente creditada ao aumento no deflator implícito do PIB associado ao nível dos preços (6,0%), tendo em vista que não houve crescimento em volume do PIB mineiro em 2019 (estabilidade de 0,0%). O PIB da Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Teófilo Otoni passou de R$ 14.541 milhões em 2018 para R$ 15.672 milhões em 2019.
O modelo de policiamento comunitário resulta de um movimento de reforma nas polícias e busca maior proximidade com a população por meio da participação social. Entretanto, encontra barreiras para a efetiva implementação, como o baixo envolvimento das comunidades e resistência interna da cultura policial. Dando continuidade à parceria entre o Núcleo de Estudos em Segurança Pública (NESP – FJP) e o Observatório das Desigualdades (FJP/CORECON – MG), este texto apresenta a experiência de policiamento comunitário da Polícia Militar de Minas Gerais e como diferentes iniciativas são selecionadas para diferentes contextos socioeconômicos.
O PIB de Minas Gerais passou de R$ 614.876 milhões em 2018 para R$ 651.873 milhões em 2019 (crescimento corrente de 6,0%). A expansão nominal do produto agregado estadual no período pode ser inteiramente creditada ao aumento no deflator implícito do PIB associado ao nível dos preços (6,0%), tendo em vista que não houve crescimento em volume do PIB mineiro em 2019 (estabilidade de 0,0%). O PIB da Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Montes Claros passou de R$ 25.795 milhões em 2018 para R$ 27.127 milhões em 2019. Como o crescimento nominal na RGInt foi de 5,2% (abaixo do observado para o estado), a região perdeu participação no produto agregado estadual no período e caiu de 4,20% em 2018 para 4,16% em 2019 (Gráfico 1).
Plano Diretor de Conselheiro Lafaiete Você sabe o que é Plano Diretor?O plano diretor é uma lei que define como o município deve crescer e…
A cadeia produtiva do agronegócio tem participação importante na economia de Minas Gerais; em 2019, representou 18,1% do PIB. Mostrou-se capaz de impulsionar a economia em várias regiões do estado[1].
Este informativo é resultado da análise de indicadores relativos aos quatro componentes dos serviços de saneamento básico: abastecimento público de água, esgotamento sanitário e limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos urbanos e drenagem.
O PIB de Minas Gerais passou de R$ 614.876 milhões em 2018 para R$ 651.873 milhões em 2019 (crescimento corrente de 6,0%). A expansão nominal do produto agregado estadual no período pode ser inteiramente creditada ao aumento no deflator implícito do PIB associado ao nível dos preços (6,0%), tendo em vista que não houve crescimento em volume do PIB mineiro em 2019 (estabilidade de 0,0%). O PIB da Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Belo Horizonte passou de R$ 226.611 milhões em 2018 para R$ 239.760 milhões em 2019. Como o crescimento nominal na RGInt foi de 5,8% (abaixo do observado para o estado como um todo), a região perdeu participação no produto agregado estadual no período, tendo caído de 36,9% em 2018 para 36,8% em 2019 (Gráfico 1).
No dia 31 de março é deflagrado o golpe civil-militar que instauraria a ditadura sob a qual o país viveu por mais de duas décadas, [...] ditadura que desde seus primeiros momentos valeu-se da sistemática violação dos direitos humanos dos cidadãos brasileiros. [...] De tudo isso, uma coisa é certa: ditadura nunca mais! (SARAIVA, BRANDÃO e LAZAROTTI, 2021)
A luta pela garantia do direito de ser, de viver e de amar não é recente. O marco da luta pelos direitos LGBTQIA+ no período contemporâneo é a rebelião de Stonewall, de 1969. Embora não seja o início histórico do movimento LGBT, Stonewall é considerado como o “mito fundador” de uma nova fase para o direito à diversidade de gênero e sexualidade no ocidente.
Este informativo faz parte de uma série elaborada com o intuito de difundir as estatísticas geradas como parte do projeto do Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS) e que servem de suporte para diagnósticos socioeconômicos dos municípios de Minas Gerais.[1]
Esse Informativo é uma produção elaborada no âmbito do Observatório do Trabalho de Minas Gerais e conta com a participação dos técnicos da Fundação João Pinheiro (FJP), por meio da Coordenação de Estudos Populacionais da Diretoria de Estatística e Informações (Direi) e da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese) de Minas Gerais, por intermédio da Subsecretaria de Trabalho e Emprego (Subte).
A proposta deste informativo é apresentar a cadeia produtiva do agronegócio e analisar a capacidade de suas principais atividades estimular a economia nas regiões de Minas Gerais. As informações apresentadas podem subsidiar a tomada de decisões tanto de agentes responsáveis por políticas públicas setoriais/desenvolvimento regional quanto de investidores privados na cadeia produtiva do agronegócio. O recorte regional utilizado foi das 13 Regiões Geográficas Intermediárias (RGInt) definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[1] para Minas Gerais[2]
A Fundação João Pinheiro (FJP), por meio da Diretoria de Estatística e Informações (Direi), apresenta neste informativo os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais para o quarto trimestre e, consequentemente, a primeira estimativa para o resultado acumulado para 2021[1].
O Produto Interno Bruto (PIB) de Mina Gerais apresentou queda de -0,7% na comparação do quarto trimestre de 2021 contra o terceiro trimestre do ano, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Na comparação com igual período de 2020, houve alta do PIB de 0,3% no último trimestre do ano. Em valores correntes, o PIB mineiro no quarto trimestre de 2021 alcançou R$ 208,8 bilhões, sendo R$ 182,1 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 26,7 bilhões aos Impostos sobre produtos líquidos de subsídios.
A plataforma do Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS) é a atual base de informações municipais da Fundação João Pinheiro (FJP) que possui seu maior conjunto de dados: são mais de 700 indicadores disponibilizados para os 853 municípios de Minas Gerais de 2000 a 2020. Atualmente, contempla as áreas de educação, finanças, saúde, gestão, segurança pública, saneamento básico e habitação, meio ambiente, cultura, esporte e lazer, renda e emprego, assistência social e população e área. Seu início deu-se em 2004 com a construção do Índice Mineiro de Responsabilidade Social, requerido pela Lei 15.011, de 15/1/2004, quando passou a reunir indicadores relacionados à temática da responsabilidade social na gestão pública. Por esse motivo, o nome da plataforma coincide com o nome do índice. No entanto, acabou transformando-se em uma grande plataforma de dados municipais¹ , tendo extrapolado sua proposta inicial.
Enaltecer e celebrar o Dia da Mulher é louvável. Afinal de contas, a luta tem sido grande ao longo das décadas e merece acolhimento em suas diversas formas: merece, sim, homenagens. Mas, acima de tudo, merece respeito ao gênero feminino. Os mimos de nada adiantam se não forem acompanhados de uma efetiva demonstração de alteridade para com as demandas que, até hoje, afligem as mulheres dos mais diversos lugares ao redor do mundo. Afinal, para que flores se a vida das contempladas é tudo menos um mar de rosas?
Esse Informativo é uma produção elaborada no âmbito do Observatório do Trabalho de Minas Gerais e conta com a participação dos técnicos da Fundação João Pinheiro (FJP), por meio da Coordenação de Estudos Populacionais da Diretoria de Estatística e Informações (Direi) e da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese) de Minas Gerais, por intermédio da Subsecretaria de Trabalho e Emprego (Subte).
O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) é um tributo arrecadado pelos estados para financiamento de suas atividades e seus compromissos com a sociedade.
Apesar das mulheres serem a maioria da população brasileira, há uma grande sub-representação política. O que é necessário ser feito? • Fortalecimento da fiscalização de recursos e de candidaturas, para combate de candidaturas laranjas. • Esforço conjunto para o combate à violência política que se difunde de maneira rápida e impacta à atuação de mulheres na política.
O dia 08 de março marca uma data de luta coletiva pela emancipação feminina, e é inegável que a história de vida e luta das mulheres seja marcada pela resistência e pela fortaleza. Infelizmente, por vezes também a marcam diversas formas de violência física e social – dentre os quais será especificada aqui a violência doméstica.
O Boletim que ora se apresenta foi elaborado no âmbito do Observatório do Trabalho de Minas Gerais. Nesta edição especial é apresentado um panorama geral da participação das mulheres no mercado de trabalho mineiro e alguns conceitos para a análise do bônus de gênero no estado.
Hoje, dia 08 de março, é comemorado o Dia Internacional das Mulheres, data que carrega uma história que vai muito além de homenagens e flores às mulheres; é antes um símbolo e um chamado à longa luta feminina por respeito, dignidade e direitos humanos. A persistência das desigualdades de gênero, da violência, da baixa participação política, da vulnerabilidade social, da falta de oportunidades de trabalho e educação, entre outras violações de direitos, mostra a necessidade sempre atual de lutar pela conquista de novos direitos pelo cumprimento dos já conquistados.
As diferenças socialmente construídas entre homens e mulheres na sociedade são parte importante da produção das desigualdades de gênero. Essa posição das mulheres na divisão do trabalho, em empregos mal remunerados e em maior parte na informalidade, sustenta e legitima a precarização das condições do mercado de trabalho para as mulheres e a diferença salarial em comparação aos homens.
Síntese dos resultados . Segundo os dados da PNAD Contínua, houve avanço da ocupação em Minas Gerais tanto do segmento formal quanto informal. O emprego informal, entretanto, aumentou mais intensamente (20,6%) do que o formal (5,8%). O volume de trabalhadores sem carteira chegou a 1,34 milhão no quarto trimestre de 2021, incremento de 15,6% em relação ao mesmo período de 2020 e de 3,3% comparativamente ao trimestre anterior. . Houve recuo da taxa de desocupação para 9,4%, representando uma estimativa de 1,070 milhão de pessoas desocupadas. . A taxa de desalento atingiu 3,3% da força de trabalho ampliada, totalizando 374 mil pessoas. . Foram gerados 167 mil postos de trabalho, em Minas Gerais, no quarto trimestre de 2021, 57% deles de assalariados no setor privado com carteira assinada. . Em consonância com a PNAD Contínua, os dados do Novo CAGED apresentaram crescimento do emprego formal em Minas Gerais disseminado por todos os setores da economia.
O objetivo deste informativo é apresentar um balanço detalhado da pandemia da Covid-19 em Minas Gerais nos seus dois primeiros anos (2020 e 2021)[1]. A abordagem será feita por semestres e as características populacionais serão desagregadas por sexo, faixa etária, cor/raça e comorbidades.
O objetivo deste informativo é mostrar como a pandemia do novo coronavírus se disseminou de forma heterogênea pelo território de Minas Gerais[1]. Optou-se por analisar os diferenciais internos a partir do agrupamento de municípios estabelecido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as chamadas Regiões Geográficas Intermediárias (RGInt)[2].