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Temos ressaltado, ao longo dos nossos boletins, que as desigualdades sociais não são resultado do acaso e nem uma fatalidade em relação à qual nada poderíamos fazer. Ao contrário, as trajetórias de diferentes países e de um mesmo país – inclusive do Brasil – ao longo do tempo, mostram que a intensidade das desigualdades, as formas como se manifestam e seu comportamento ao longo da história são consequência das escolhas coletivas que as sociedades fazem. Estas escolhas expressam, de um lado, as relações, a distribuição e os recursos de poder de diferentes grupos na sociedade e, de outro, contribuem para moldar, sedimentar ou modificar estas mesmas relações. E, quando discutimos poder, influência, conflitos e as escolhas coletivas que uma sociedade faz, necessariamente nos referimos ao incômodo do elefante na sala dos debates sobre desigualdades e seu enfrentamento: a política.

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