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Obras Várias de Virgil Von Helmreichen (1805-1852): Contribuições à Geologia do Brasil

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Coletânea das obras do geólogo e engenheiro de minas austríaco Virgil von Helmreichen, compiladas pela primeira vez em um volume único, em língua portuguesa, que tratam da mina do Gongo Soco, da existência de diamantes na Serra de Grão-Mogol e de relatórios de viagem.

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Jornal do Brasil — 1811-1817

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Primeira obra do autor sobre o Brasil, publicada ainda durante sua estada no país. Trata-se de um relato de viagem do barão Eschwege que, com notável realismo, traz a descrição da natureza e dos habitantes interioranos, informes geográficos e estatísticos, mapas, observações meteorológicas, descrição de plantas e mamíferos, observações sobre a capitania de São Paulo e a exploração e o comércio de ouro, diamantes etc. Apresenta, ainda, importantes contribuições de ilustres viajantes do século XIX, como Carl F. von Martius, dr. von Langesdorff, Francisco Alves do Prado, Ignaz von Olfers e o major-engenheiro Varnhagen.

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Erário Mineral

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Esta obra, uma das primeiras do gênero escrita em língua portuguesa, reúne 12 tratados sobre a medicina brasileira do século XVIII escritos pelo cirurgião português Luís Gomes Ferreira, que viveu em Minas Gerias de 1708 a 1733 e relatou sua prática médica no período. Acrescentam-se ao original textos de autores diversos a respeito da biografia do autor, aspectos da colonização, práticas médicas e medicamentos, entre outros aspectos.

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Lembranças de Uma Vida Feliz

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Obra que se insere em uma tradição de literatura de viagem, consolidada no século XIX. Reúne trechos do diário de viagem de Marianne North, na parte pertinente ao Brasil, sobretudo Minas Gerais, e apresenta 40 ilustrações e pinturas de North, adquiridas do Royal Botanic Garden de Londres, de flores e plantas da região.

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Códice Costa Matoso — Volume 1

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A notoriedade que alcançou entre estudiosos contemporâneos a coleção de papéis reunidos por um certo ouvidor de comarca na capitania de Minas Gerais no século XVIII é difícil de explicar. Afinal, pouco se conhece sobre a totalidade do conjunto documental desta coleção e menos ainda sobre a biografia de seu compilador ou a trajetória desse cimélio. Diante dessa estranha conjugação de fama e obscuridade que cerca o Códice Costa Matoso, torna-se necessário introduzir algumas palavras a título de contextualização.

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Códice Costa Matoso — Volume 2

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Complementando a edição modernizada do Códice Costa Matoso, este segundo volume constitui-se em importante instrumento orientador de sua leitura e corporifica o desejo de oferecer um texto de leitura imediata e acessível a especialistas, diletantes e principiantes no ofício de historiador. O pesquisador encontrará nas páginas que se seguem notícias biográficas, glossário, quadros de correspondência entre antigos e atuais topônimos e vice-versa, índices toponímico, antroponímico e de assuntos, os quais permitirão agilizar a busca de temas específicos e futuras pesquisas. Decorrência disso, o glossário e a indexação restringiram-se aos documentos formadores do Códice Costa Matoso, excluindo-se o estudo crítico e as notas introdutórias aos documentos.

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Efemérides Mineiras 1664-1897 — Índice Onomástico

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O Índice Onomástico não consta da edição original (1897), nem da reimpressão (1926) das Efemérides Mineiras, de José Pedro Xavier da Veiga. Ele foi criado especialmente para esta edição, por Maria do Carmo Salazar Martins, com o objetivo de oferecer ao leitor mais um instrumento de busca e de pesquisa nesse texto que, pelas características peculiares do seu gênero, apresenta razoáveis dificuldades de navegação e de recuperação de informações.

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Efemérides Mineiras 1664-1897 — Volumes 3 e 4

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Inicia-se na capitania a cobrança da capitação (vide 3O de junho de 1735), que subsiste até 31 de julho de 1751, quando é restabelecido o imposto do quinto do ouro. Nesse período de dezesseis anos rendeu a capitação 2.066 arrobas, 9 marcos, 3 onças e 4 oitavas de ouro (8.462$940 oitavas), que, à razão de 1$500 por oitava (valor no tempo), importaram em 12.694:410$000. Atualmente (câmbio de 8 dinheiros esterlinos por 1$000) produziría aquele acervo de ouro mais de cem mil contos de réis!

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Efemérides Mineiras 1664-1897 — Volumes 1 e 2

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Qualquer registro biográfico de José Pedro Xavier da Veiga que ignore sua herança e convivência familiar será, com certeza, insuficiente para informar os contornos de sua vocação, seu gosto pelas letras, sua noção da missão de um homem público. Mesmo não sendo propósito deste ensaio reconstituir a trajetória da família Veiga, julgou-se essencial apontar aqui o seu legado, relacionando os nomes e as principais atividades desenvolvidas pelos filhos de Francisco Luís Saturnino da Veiga e Francisca Xavier de Barros, avós paternos de Xavier da Veiga, bem como dos filhos de Lourenço Xavier da Veiga e Jesuína Sales Veiga, seus pais.

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Visitas pastorais de Dom Frei José da Santíssima Trindade (1821-1825)

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Quando chegou a Mariana para tomar posse do bispado, Dom Frei José da Santíssima Trindade já possuía um currículo bastante extenso e havia passado por variados caminhos. Seus dois principais biógrafos, Cônego Raimundo Trindade e Frei Venâncio Willeke,¹ reuniram os elementos que nos permitem traçar um breve perfil religioso do novo bispo.

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O Ouro em Minas Gerais

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A reedição do livro L'or à Minas Geraes de Paul Ferrand em tradução para o português acrescenta mais uma obra clássica sobre os recursos minerais e a história de sua exploração no estado à Coleção Mineiriana da Fundação João Pinheiro. É também uma homenagem aos 300 anos de Ouro Preto, onde a primeira missa foi celebrada em 24 de junho de 1698, pelo Pe. João de Faria Fiaiho, no lugar onde hoje localiza-se a capela de São João do Morro do Ouro Fino.

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Inventário dos Manuscritos Avulsos Relativos a Minas Gerais Existentes no Arquivo Histórico Ultramarino (Lisboa) — Volume 2 — Índices

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Agora, a Fundação João Pinheiro, por intermédio de seu Centro de Estudos Históricos e Culturais, vem contribuir para tornar acessível aos pesquisadores uma das últimas etapas desse processo, qual seja, a publicação do Inventário dos Manuscritos Avulsos Relativos a Minas Gerais Existentes no Arquivo Histórico Ultramarino (Lisboa), trabalho de vulto coordenado pelo professor Caio Boschi; acompanhado de índices — onomástico, antroponímico e de assuntos elaborados por equipe coordenada pela professora Júnia Ferreira Furtado.

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Inventário dos Manuscritos Avulsos Relativos a Minas Gerais Existentes no Arquivo Histórico Ultramarino (Lisboa) — Volume 1 — Índices

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Em 1989, deu-se início à organização e catalogação de cerca de 15 mil documentos avulsos relativos à Capitania das Minas Gerais, depositados no Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa (AHU). O trabalho, de enorme envergadura e fôlego , envolveu várias equipes e fases, desde a identificação e datação dos documentos, passando pela organização e estabelecimento de sumários, até sua microfilmagem.

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Inventário dos Manuscritos Avulsos Relativos a Minas Gerais Existentes no Arquivo Histórico Ultramarino (Lisboa) — Volume 3 — Índices

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O Professor Caio César Boschi, com confiança e amizade, delegou-me a confecção desse índice, resultado final de tantos anos de seu trabalho de organização e catalogação da Documentação Avulsa de Minas Gerais no Arquivo Histórico Ultramarino.

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Hélio Gravatá — Resgate Bibliográfico de Minas Gerais

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Contribuição expressiva para bibliografia da história de Minas Gerais – 1711 a 1968. Esta obra relaciona livros, folhetos, artigos e periódicos, capítulos e trechos de autores nacionais e estrangeiros, desde o primeiro livro publicado sobre Minas Gerais, de André João Antonil, até livros publicados no ano de 1968, além da inclusão de alguns títulos inéditos que constavam do arquivo pessoal do autor, datando de até 1985, especialmente no que concerne ao tema “Revolução de 30”.

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Salão Vivacqua — Lembrar para Lembrar

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Os livros de memória, de descrição do tempo passado, têm importância e eficácia quando vão além da informação histórica e sociológica, respondendo assim à emergência do presente e do futuro. São, é verdade, sutilmente perigosos e dispensáveis quando se limitam a ponderações sentimentais e afetivas, em que o "longe" pode tornar-se catarse, valorizando apenas o saudosismo ou a frustração (e, com isso, a alienação do novo), despojando-se da pretensão de indicadores de caminho, com o risco de se fazerem de caráter doméstico e subtraírem o interesse maior de estudos e redescoberta de valores. Então, a palavra "saudade" os qualifica com o textos menores, vale dizer, como utopia da felicidade que o olhar de hoje cristaliza como padrão de reminiscência, e não de qualidade e repertório positivo. Fernando Pessoa, o grande poeta português, conseguiu sintetizar essa visão e percepção distorcida do "outro tempo" nos seguintes versos: Eu era feliz? Fui-o outrora agora.

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Engenheiro Aarão Reis: O Progresso Como Missão

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Dentre os novos objetos da reflexão histórica internacional, afigura-se a biografia intelectual, cujos enfoques vêm sendo discutidos numa série de trabalhos ao longo dos dois últimos decênios. Os textos metodológicos atestam também as relações entre a biografia intelectual e a micro-história. A proposta desta última, que consiste em fazer do "nome" - próprio, individual, único - o ponto de partida para a construção de uma nova modalidade de história social, marcou época.¹ A escolha do individual não significa pensá-lo como contraditório ao social: seguir o fio do itinerário particular de um homem implica inscrevê-lo num grupo de homens que, por sua vez, são situados na multiplicidade dos espaços e tempos de trajetórias convergentes. As séries documentais, aparentemente circunscritas a um indivíduo, acabam indicando situações vividas em comum: no tempo curto de uma existência cujo espaço é mais ou menos restrito, na longa duração de um universo cultural sem fronteiras. Uma experiência social é assim restituída na complexidade dos seus aspectos mais diversificados. Não há, portanto, oposição entre história local e história global; a primeira é uma "modulação particular" da segunda.²

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Um Século de História das Artes Plásticas em Belo Horizonte — Parte 1

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Neste trabalho estudamos a percepção e as concepções do artista popular, seu modus vivendi, sua produção artística e sua inserção na sociedade de consumo, visando registrar e enriquecer as pesquisas sobre a arte popular em Belo Horizonte, da fundação da cidade até os dias atuais. Abordar um século de manifestações da arte popular na capital mineira é um desafio, pois, além dessa longa duração, resistente a mudanças apesar das inúmeras gerações, temos ainda o tempo curto, responsável pelo dinamismo e pelas mudanças no ritmo social.¹ Ao estudioso cabe, portanto, estabelecer as estruturas básicas, quase imunes às transformações, e apontar os acontecimentos que motivaram as alterações na relação autor-obra-consumo.

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Um Século de História das Artes Plásticas em Belo Horizonte — Parte 2

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Nosso objetivo neste trabalho é mapear a situação das artes plásticas em Belo Horizonte nos anos 60 e 70, focalizando a emergência das neovanguardas e a formação da arte contemporânea. Discutimos a questão da vanguarda e da contemporaneidade a partir de referências teóricas e fazemos um recorte no circuito artístico da cidade, apontando - além de eventos polêmicos - artistas, críticos e galeristas cujo trabalho é marcado pela inovação.

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Panorama de Belo Horizonte – Atlas Histórico

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Em 1894, o grande mestre francês, Paul Vidal de Lablache, publicava um atlas que representou, a época, extraordinária inovação. O Atlas General - como se denominou a obra - foi elaborado a partir de levantamento documental e de trabalho exaustivo de gabinete. O material assim obtido foi, então, submetido a um tratamento cartográfico do mais alto nível. Além disso, trouxe algumas grandes novidades. Em primeiro lugar, era simultaneamente geográfico e histórico, pois Lablache tinha a convicção de que uma abordagem estava intimamente ligada a outra. Em segundo lugar, a forma de apresentação original fazia com que, para cada região tratada, um certo número de mapas e encartes, organizados tematicamente, aparecesse de maneira justaposta, de modo a estimular o leitor a visualizá-los conjuntamente, compará-los e, a partir daí, estabelecer o maior número possível de conexões. Em resumo com Vidal de Lablache o atlas, pela qualidade estética da apresentação, continua a ser objeto de contemplação, mas, a partir de Lablache, ganha nova e fundamental dimensão, a de poderoso estímulo a reflexão.

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Saneamento Básico em Belo Horizonte: Trajetória em 100 Anos — Os Serviços de Água e Esgoto

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Em 1973, quando o antigo Departamento Municipal de Águas e Esgotos de Belo Horizonte (DEMAE) foi absorvido pela Companhia Mineira de Águas e Esgotos (COMAG), processava-se uma mudança de nomes e de vinculação institucional. Pouco tempo depois, em 1974, nova mudança de nomes: a COMAG é rebatizada de Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA/MG).

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Belo Horizonte e o Comércio: 100 Anos de História

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Não foi outro desejo senão o de resgatar um pouco da história do comércio de Belo Horizonte, no ano de seu centenário, que levou a Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais a promover este audacioso projeto de reviver e ordenar os fatos mais marcantes da atividade comercial ao longo desses cem anos. Em parceria com a Fundação João Pinheiro, por intermédio de seu Centro de Estudos Históricos e Culturais, entidade mais que credenciada a executar esse tipo de trabalho, temos a honra de entregar aos empresários do comércio e a toda comunidade este documento marcante da história da nossa cidade.

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Barroco Mineiro: Glossário de Arquitetura e Ornamentação — 3ª edição

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Este Glossário foi por nós organizado, em equipe com os arquitetos João Marcos Machado Gontijo e Reinaldo Guedes Machado, na sua versão preliminar, com a finalidade de servir de orientação para os levantamentos de vistoria e inventário de Bens Culturais procedidos, dentro do Programa de Recuperação de Cidades Históricas de Minas Gerais, pelos técnicos da Fundação João Pinheiro. Com a sua utilização, procurava-se dar maior homogeneidade às análises de descrições de edificações religiosas e civis, de modo a evitar, quanto possível, duplicidade ou imprecisões de terminologia.

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Belo Horizonte: Memória Histórica e Descritiva — História Média

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Promulgada pelo Congresso Mineiro, reunido em Barbacena, a 17 de dezembro de 1893, a lei que estabeleceu a mudança da capital para a cidade que se deveria edificar no arraial de Belo Horizonte, com o prazo improrrogável de 4 anos para a construção e mudanças referidas, foi a notícia repercutindo pelo Estado e País em fora, celeremente, alvissareiramente, consoante já historiamos no 1º volume desta obra, publicado em 1928.¹

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OMNIBUS: Uma História dos Transportes Coletivos em Belo Horizonte

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Poucos são os serviços públicos que manifestam as potencialidades e os limites de uma cidade de forma tão abrangente como o de transporte. Instrumento poderoso para unir pessoas, encurtar distâncias, possibilitar trocas e atender aos mais diferentes desejos, constitui, também, espaço de socialização, posto que coletivo, de convívio, de encontros, lugar privilegiado de se observar a cidade, suas ruas e avenidas, praças e jardins, seus contornos, sua gente.

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Explorando e Viajando Três Mil Milhas Através do Brasil: do Rio de Janeiro ao Maranhão — Volume 2

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23 de janeiro - Nesta manhã, nossas tropas unidas faziam um belo espetáculo enquanto desfilávamos para fora da cidade. Além de nós três, tínhamos nove homens, um menino, vinte e sete mulas e cavalos e três cães, Feroz, Carranca e Pequeno.

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Explorando e Viajando Três Mil Milhas Através do Brasil: do Rio de Janeiro ao Maranhão — Volume 1

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"Espigo, alemão-rana, com raro cabelim barba-de-milho e cara de barata descascada. O sol faiscava-lhe nos aros dos óculos mas, tirados os óculos, de grossas lentes, seus olhos se amaciavam num aguado azul, inocente e terno, que até por si semblava rir, aos poucos se acostumando com a forte luz daqueles altos. Enxacoco e desguisado nos usos, a tudo quanto enxergava dava um mesmo engraçado valor: fosse uma pedrinha, uma pedra, um cipó, uma terra de barranco, um passarinho atoa, uma moita de carrapicho, um ninhol de vespos." Assim Guimarães Rosa descreve o viajante estrangeiro que atravessa o sertão*, "pondo uma atenção aguda" no que vê e ouve, pegando "no lápis e na caderneta, para lançar, os assuntos diversos", "homem terrível para tudo enxergar".

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Geografia Histórica da Capitania de Minas Gerais: Descrição Geográfica, Topográfica, Histórica e Política da Capitania de Minas Gerais — Memória Histórica da Capitania de Minas Gerais

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O(s) escrito(s) cie José Joaquim da Rocha é (são) fonte(s) amplamente utilizada(s) pela historiografia referente ao período colonial brasileiro. Esse fato e o semi-anonimato em que permanece(m), ainda hoje, o envolvimento do autor como testemunha no processo da Inconfidência Mineira, seu contato muito próximo com Tiradentes, a obscuridade de sua biografia de há muito estavam a exigir uma atenção particular. Assim, a inclusão de José Joaquim da Rocha na Coleção Mineiriana - Série Clássicos, instituída pelo Centro de Estudos Históricos e Culturais da Fundação João Pinheiro, é uma importante contribuição prestada aos pesquisadores e estudiosos da história brasileira. Em termos mais específicos, aos interessados no campo demarcado pelos historiadores como de crise estrutural do sistema colonial, que é, simultaneamente, de esgotamento da economia mineradora e mudança do perfil econômico da região.

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Breve Descrição Geográfica, Física e Política da Capitania de Minas Gerais

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Para a transição do estudo de Diogo Pereira Ribeiro de Vasconcelos foi escolhido o códice I-1-4, do acervo da Biblioteca Nacional, o qual pertenceu originalmente ao bispo auxiliar de Mariana, D. Silvério Gomes Pimenta¹, "sem contestação o melhor dos existentes" (GRAVATÁ, 1976, p. 10.)

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Discurso Histórico e Político Sobre a Sublevação que nas Minas Houve no Ano de 1720

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O discurso histórico e político sobre a sublevação que nas Minas houve no ano de 1720 é um texlo anônimo e se divide em duas partes principais. A primeira narra os episódios que envolveram o levante de Vila Rica e a subseqüente execução do português Filipe dos Santos; a segunda justifica a necessidade da execução, feita sem julgamento, e a fundamenta quase sempre nas ações e escritos de autores e personagens históricos do mundo antigo. O texto foi publicado duas vezes: entre 5 e 19 de fevereiro de 1898, no jornal Minas Gerais, órgão oficial do Estado; logo a seguir, pela Imprensa Oficial de Minas Gerais, contando com introdução e comentários do erudito José Pedro Xavier da Veiga, então diretor do Arquivo Público Mineiro. Tal edição é hoje muito rara. Apesar disso, o texto teve algum impacto sobre os estudiosos da história colonial no primeiro quartel do século. Na sua curta Advertência introdutória, Xavier da Veiga conta que o códice fora adquirido alguns anos antes (1895), em Lisboa, no leilão da biblioteca do Conde de Linhares, "graças à oportuna providência que deu para isso o Exmº Sr. Secretário do Estado do Interior, Dr. Henrique Augusto de Oliveira Diniz". Henrique Diniz era bom conhecedor de História, matéria que lecionou durante muitos anos no ginásio estadual de Barbacena, e isso deve tê-lo levado a perceber a importância do códice para o estudo da história antiga de Minas; por recomendação sua, David Campista arrematou "o importante e curioso manuscrito", que foi depositado no Arquivo Público Mineiro.¹

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Minas Gerais: Monumentos Históricos e Artísticos — Circuito do Diamante

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O estudo do barroco no Brasil não é, em registro datável, um fato cultural ou vetor intelectual recente, já que as primeiras manifestações em nível de pesquisa ou mesmo de incipientes análises estilísticas e críticas remontam a quase um século. Pode-se dizer que, após a hibernação a que a omissão do nervo sensível e o preconceito submeteram as criações do estilo, ou a ele ligadas, a um desinteresse generalizado, mas de certa forma compreensível, por todo o século XIX, pela grande expressão de nossa idade inaugural, ou seja, da pré-nacionalidade colonial, a tomada de consciência diante da importância, singular e remarcante do barroco se verificaria entre nós virtualmente de modo simultâneo à redescoberta e revisão das matrizes européias da superior e revolucionária arte dos anos seiscentos/setecentos. E cabe dizer desafeição e distanciamento compreensíveis até certo ponto na centúria oitocentista porque, ao espelho do que ocorria na órbita dos países padronizadores do pensamento crítico e das inclinações estéticas, também o Brasil acompanhava a tendência estabilizadora e amaciadora do gosto acadêmico do século XIX, cambiando a sua recepção artística aos tiques neoclássicos e românticos de um ecletismo diluidor do fácil e digestivo, do estoque e do papel de parede.

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Memória Sobre a Capitania das Minas Gerais: Seu Território, Clima e Produções Metálicas

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O texto de José Vieira Couto, Memória sobre a Capitania das Minas Gerais: seu território, clima e produções metálicas, que o Centro de Estudos Históricos e Culturais da Fundação João Pinheiro ora publica, se insere num contexto mundial mais amplo, marcado por profundas mudanças.

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Instrução para o Governo da Capitania de Minas Gerais

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A Fundação João Pinheiro, através do seu Centro de Estudos Históricos e Culturais, ao criar a sua Mineiriana, tinha, necessariamente, de incluir, no programa, o texto de José João Teixeira: Instrução para o governo da Capitania de Minas Gerais. Escrita em 1780, foi publicada, de modo parcial e arbitrário, em 1844, no tomo VI da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Publicou-se com o título Extrato da memória manuscrita do Doutor José João Teixeira (seguramente o nome correto), mas de forma estranha, em escolha discutível de certas partes e com algumas diferenças no cotejo com a edição de 1853, decerto criteriosa e exata. O texto dilatado de um livro é reduzido aqui a 13 páginas. De acordo com a nota entre parêntese no fim, a Memória foi oferecida de Minas ao Instituto pelo seu sócio correspondente, Manoel José Pires da Silva Pontes, datada de Vila de Santa Bárbara, a 18 de março de 1844. O único mérito dessa edição é de ter sido a primeira vez em que se chamava a atenção para o importante documento.

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