Que vidas importam? A pandemia de Coronavírus em uma sociedade desigual

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O Coronavírus, responsável pela pandemia que nos assola em escala global, em princípio, não escolhe classe, raça e gênero. Ele simplesmente se espalha, entre partículas e superfícies, de um corpo para o outro. Mas sabemos que a maneira como corpos, partículas e superfícies estão dispostas no mundo variam de acordo com marcadores sociais de desigualdade, assim como variam as possibilidades de isolamento e tratamento. Com essa reflexão, o The Intercept Brasil publicou, em 17/03, a reportagem Coronavírus não é democrático: pobres, precarizados e mulheres vão sofrer mais, revelando a estreita relação entre a pandemia e a opressão social.

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Março Mulher – Quem elegemos em 2018?

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A desigualdade de gênero resulta numa grande assimetria na distribuição do poder político na nossa sociedade, o que indica uma deficiência da democracia brasileira quando se trata de garantir a participação política equitativa da população. Além de limitar o acesso feminino aos espaços de decisão, essa sub-representação pode comprometer a defesa dos interesses das mulheres nas esferas institucionais.

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Março Mulher – Desigualdade de gênero e trabalho doméstico

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As atividades domésticas são fundamentais para a reprodução da vida humana. O cuidado do neném, a roupa limpa e o alimento preparado são aspectos fundamentais para a saúde física e mental e que tornam a vida possível: a produção, as relações e o prazer. Se todos necessitam igualmente dos produtos do trabalho doméstico, porém, deveria ser uma responsabilidade compartilhada igualmente entre todos, não é?

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Março Mulher – Gênero e mercado de trabalho: diferenças salariais por escolaridade

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Já pensou em realizar a mesma tarefa que um colega de trabalho e ganhar aproximadamente 40% a menos que ele? Se você for mulher, essa hipótese provavelmente é verdadeira. O gráfico desta publicação mostra que indivíduos com a mesma escolaridade podem ganhar mais ou menos a depender do seu sexo. Você acha isso justo?

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Março Mulher – Cada um no seu quadrado: desafios para a equidade de gênero no mercado de trabalho

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No mundo do trabalho é possível perceber grande avanço da autonomia econômica das mulheres. Mas, é também nesse espaço que se constata uma profunda desigualdade de gênero. No Brasil, as conquistas podem ser vistas pelo aumento da participação das mulheres na população economicamente ativa (PEA); pela ampliação da inserção das mulheres em postos de trabalho que exigem maior qualificação e estão no topo das organizações; pela ampliação dos direitos das empregadas domésticas e ampliação do leque ocupacional, especialmente para determinados grupos, geralmente com maior nível educacional. No entanto, o desemprego continua atingindo muito mais as mulheres do que os homens; as diferenças de rendimentos permanecem expressivas, mesmo levando em conta a extensão da jornada de trabalho e a escolaridade; as trajetórias profissionais das mulheres contam com diversos obstáculos ao longo do caminho e ainda esbarram no “teto de vidro”, ou seja, nas barreiras invisíveis (mas poderosas), que dificultam ou impedem a ascensão das mulheres a cargos de comando, mais prestigiados ou rentáveis.

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Procuradoria

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Biblioteca

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Escola de Governo

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Práticas integrativas e complementares de saúde são tema de vídeo produzido por projeto de pesquisa da FJP

Práticas integrativas e complementares de saúde são tema de vídeo produzido por projeto de pesquisa da FJP https://www.youtube.com/watch?v=HMQ5P5Z-89U Vídeo representou o Brasil no Festival LatinoDoc,…

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Falando sobre racismo: alguns apontamentos acerca das desigualdades raciais no Brasil (nº 7)

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A formação e a construção do Brasil como Estado e como nação é indissociável da violência histórica representada por vários séculos de escravidão massiva e institucionalizada e também dos mecanismos ideológicos e de dominação necessários para sustentá-la. O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão e foi o principal destino do tráfico de pessoas escravizadas vindas da África: ao todo, estima-se que cerca de 4,8 milhões de pessoas escravizadas aportaram no Brasil, contra, por exemplo, 400 mil que chegaram aos Estados Unidos da América. A escravidão foi, finalmente, proscrita da ordem legal no Brasil tardiamente em 1888. A organização social que ela engendrou, porém, está longe de ser assunto exclusivo da História: desigualdade de oportunidades e discriminação, preconceito e repressão não são apenas ecos ou resíduos de uma sociedade superada, mas constituem parte da experiência cotidiana de milhões de cidadãos afrodescentes brasileiros. Constituem também uma denúncia persistente dirigida a todos nós como nação, enquanto não formos capazes de reconhecer o racismo e a sociedade de privilégios e de opressão que ele sustenta e tomar a sério a obrigação de finalmente estender a todos os brasileiros os direitos de cidadania, concluindo, ainda que com atraso secular, a tarefa da luta abolicionista.

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