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Setores Impulsionadores do Crescimento Econômico da Região Geográfica Intermediária de Governador Valadares

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Com participação crescente ao longo da série 2010 a 2018, os serviços predominaram na estrutura produtiva da RGInt de Governador Valadares. Em 2018, representaram 84,1%; 53,1% relativos aos serviços privados (R$5,9 bilhões), em que se destacaram as participações das atividades imobiliárias e do comércio e o bom desempenho dos serviços de intermediação financeira; de informação e comunicação; do segmento de alojamento e alimentação; e das atividades profissionais. No Valor Adicionado Bruto (VAB) estadual de serviços, a representação da RGInt correspondeu a 3,4%.

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Boletim Especial: Dia do Trabalhador

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O Boletim que ora se apresenta é fruto da parceria entre a Fundação João Pinheiro (FJP) e a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese) de Minas Gerais. Essa edição especial foi produzida para celebrar o mês do trabalhador e traz algumas informações relativas às ocupações, provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), bem como de dados de intermediação da mão de obra, fornecidos pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine).

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Produto Interno Bruto (PIB) da Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Teófilo Otoni

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Este informativo procura descrever como a economia dos municípios da RGInt de Teófilo Otoni foi afetada por mudanças estruturais que interagiram com o ciclo econômico regional no período de 2010 a 2018. Nessa perspectiva, a desindustrialização vivenciada pela economia mineira, caracterizada pela redução da participação do VAB industrial – soma das indústrias extrativas, de transformação, das utilidades públicas e da construção – no total do VAB da economia estadual, de 33,2% em 2010 para 26,5% em 2018, desponta como elemento de maior gravidade nesse quadro analítico.

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Estudo Trimestral da Economia de Minas Gerais: Quarto Trimestre de 2020 (nº40)

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Em sua edição de número 40, apresenta uma análise comparativa da evolução recente do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais e do Brasil, procurando contextualizar os resultados observados em um enquadramento que leve em consideração as especificidades da estrutura produtiva setorial no estado e sua interação com a economia brasileira e internacional.

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Mercado de Trabalho no Brasil

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O mercado de trabalho pode ser considerado um dos pilares da economia. É no mercado de trabalho que os indivíduos oferecem sua força trabalho, disponibilizam seu tempo e sua qualificação e disputam vagas, oportunidades e posições ofertadas por empresas ou pessoas. Pode-se dizer que o mercado de trabalho agrega três atores principais: governos, trabalhadores e empresas.

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Cartilha do Produto Interno Bruto (PIB)Cartilha do Produto Interno Bruto (PIB)

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O que é o PIB? O Produto Interno Bruto (PIB) é o valor de todos os bens e serviços produzidos no território de determinada região, durante um determinado período, para atender a demanda final das famílias, do governo, das empresas e das exportações (líquidas das importações).

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A situação da Região Geográfica Intermediária de Teófilo Otoni segundo o Índice Mineiro de Responsabilidade Social de 2018

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Considerando-se o IMRS, na RGInt de Teófilo Otoni estão localizados 18,3% dos municípios carentes do estado e 21,6% da população do estado que vive em municípios carentes; por outro lado, a RGInt concentra apenas 1,9% dos municípios afluentes do estado e 1,7% da população do estado que vive em municípios afluentes (Tabela 1 e Figura 1). A participação da RGInt no total de municípios carentes do estado é também maior que sua participação no total de municípios do estado quando se consideram os índices das dimensões que compõem o IMRS. Isso acontece em todos eles, mas destaca-se a dimensão Vulnerabilidade, na qual a RGInt de Teófilo Otoni congrega 25,7% dos municípios carentes do estado e 30,4% da população do estado que vive em municípios carentes.

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A situação da Região Geográfica Intermediária de Governador Valadares segundo o Índice Mineiro de Responsabilidade Social de 2018

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No tocante ao IMRS, verifica-se que, tanto em termos municipais quanto populacionais, o grau de carência da RGInt de Governador Valadares é bem superior ao de Minas Gerais e o grau de afluência, bem inferior. Na RGInt, 55,2% dos municípios são carentes e 6,9% são afluentes, enquanto, no estado, ficam em 25% e 25,1%, respectivamente. Na RGInt, 29,6% da população vive em municípios carentes e 47,4%, em municípios afluentes, enquanto, no estado, esses percentuais são de 10,3% e 58,4%. O fato de o grau de carência populacional ser inferior ao municipal e o grau de afluência populacional ser superior ao municipal, tanto no estado quanto na RGInt, indica que, de forma geral, os municípios carentes são menos populosos e os afluentes, mais populosos.

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A dinâmica recente da pobreza e extrema pobreza em Minas Gerais

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Este é o segundo de dois artigos que analisam a trajetória recente da renda e de sua distribuição, do ponto de vista da desigualdade e da pobreza, em Minas Gerais. Neste texto, o foco é sobre a estrutura, dinâmica e incidência da pobreza e da extrema pobreza no estado, entre 2012 e 2015, a partir dos dados da PNAD Contínua. O artigo sintetiza resultados mais abrangentes que constam da Nota técnica n. 1, publicada pelo Observatório das Desigualdades (FJP/CORECON-MG) e que pode ser obtida neste endereço (http://observatoriodesigualdades.fjp.mg.gov.br/?page_id=1564).

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O Primeiro de Maio no Brasil: a simbologia de luta frente à Reforma Trabalhista e seus impactos nos trabalhadores

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No dia 1º de maio é celebrado o Dia dos Trabalhadores e Trabalhadoras, no Brasil e em vários outros países. A origem do Dia Internacional dos Trabalhadores pode ser encontrada na série de eventos que têm lugar em Chicago (EUA), a partir de primeiro de maio de 1886. Em um contexto em que eram comuns jornadas de trabalho de 17 horas ou mais, os trabalhadores iniciaram uma greve que buscava principalmente a redução da jornada de trabalho para oito horas diárias. A greve mobilizou em torno de 300 mil trabalhadores, um número muito expressivo considerando a população e a força de trabalho da indústria à época. A forte repressão policial à greve deu origem a uma espiral de maior mobilização dos trabalhadores e à intensificação da violência policial, culminando no confronto na praça Haymarket, em que a polícia abriu fogo contra os manifestantes, levando a dezenas de mortos e feridos.

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O Brasil sob o signo de Tânatos: a chacina do Jacarezinho e o Estado contra os pobres

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Ao completar a triste marca de 414 mil mortes por COVID no dia 05 de maio – das quais no mínimo 152 mil poderiam ter sido evitadas por uma ação responsável do Estado brasileiro (THE LANCET, 2021) – o Brasil acorda com a notícia de que o Estado do Rio de Janeiro foi responsável pelo assassinato de 24 civis. Em operação na favela do Jacarezinho (RJ), a Polícia Civil do Rio de Janeiro assassinou 24 pessoas.

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A brecha distributiva e a trajetória recente da desigualdade de renda em Minas Gerais

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Este é o primeiro de dois artigos que abordam a evolução recente da renda per capita no estado de Minas Gerais do ponto de vista distributivo e do bem-estar: desigualdade, pobreza, composição da renda e variação dos rendimentos entre grupos específicos, entre 2012 e 2019. Neste texto será analisada a evolução da desigualdade e da distribuição de renda e o segundo tratará do comportamento e da incidência da pobreza e pobreza extrema no estado, no mesmo período. Os artigos sintetizam os resultados da Nota Técnica n.1, mais abrangente, publicada pelo Observatório das Desigualdades (FJP/CORECON-MG) e que pode ser lida no endereço (http://observatoriodesigualdades.fjp.mg.gov.br/?page_id=1564).

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Produto Interno Bruto (PIB) da Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Montes Claros

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No período de 2010 a 2018, a economia de Minas Gerais apresentou acentuada flutuação cíclica, grosso modo caracterizada por três fases: no início, continuidade da recuperação do nível de atividade após a grave crise financeira internacional de 2008-2009 – cujo pico seria alcançado em 2013; em seguida, a recessão de 2014-2016; no final, a fraca retomada do crescimento econômico de 2017-2018 (Gráfico 1). As fases de expansão do nível de atividade (2011-13 e 2017-18) foram praticamente anuladas pelas perdas ocorridas durante a recessão, de forma que o PIB real de Minas Gerais em 2018 estava apenas 2,1% acima do registrado em 2010; ou seja, praticamente não houve crescimento econômico ao longo do período considerado. Entretanto, ocorreram mudanças na estrutura produtiva regional tanto na perspectiva espacial, quanto na regional.

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Emprego e Renda – CAGED: Março/2021

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O Informativo de Emprego e Renda é uma produção conjunta da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Trabalho e Emprego (Subte), e da Fundação João Pinheiro (FJP), por meio da Coordenação de Estudos Populacionais da Diretoria de Estatística e Informações. Tem por objetivo acompanhar e atualizar a conjuntura do mercado de trabalho em Minas Gerais. Nesta edição, você confere a análise do mercado de trabalho com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) referentes a março de 2021. Informações mais detalhadas podem ser consultadas no Painel da Secretaria de Trabalho/Ministério da Economia e no Monitor do Mercado de Trabalho Mineiro. Destaques do mês - Minas Gerais apresentou o segundo maior saldo positivo do emprego em março de 2021 e ficou em terceiro lugar em termos de variação relativa, atrás apenas do Mato Grosso do Sul (0,95%) e de Santa Catarina (0,93%); - Todos os setores tiveram resultado positivo no mês, inclusive o setor de serviços, que sofreu a maior contração em 2020; - As mulheres, os trabalhadores mais velhos e os trabalhadores menos escolarizados tiveram os piores resultados; - As Regionais de Desenvolvimento Social (RDS) - Metropolitana, Poços de Caldas e Timóteo - apresentaram os melhores resultados em março de 2021. Juntas, corresponderam a 54,5% do total de postos de trabalho criados em Minas Gerais.

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Setores Impulsionadores do Crescimento Econômico da Região Geográfica Intermediária de Montes Claros

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Os serviços predominaram na estrutura produtivada RGInt de Montes Claros em 2018; 74,4% do VAB, e ampliação de 5,5 p.p (pontos percentuais) em relação à participação de 2010. Os serviços privados, que representaram 44,8% (R$10,4 bilhões), tiveram destaque dos segmentos de comércio e das atividades imobiliárias, além do resultado favorável da intermediação financeira e dos serviços de informação e comunicação. A parcela da administração pública, 29,7%, correspondeu a R$6,9 bilhões. No VAB estadual da atividade serviços, a participação da RGInt variou de 4,4% para 4,7%.

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Comércio Internacional da Região Geográfica Intermediária Montes Claros

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A proposta deste informativo é apresentar os dados de exportações para a Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Montes Claros[1], incluindo os resultados de 2020. Nesse ano, a economia mundial foi fortemente afetada pela pandemia do Covid-19. À exceção da China, os principais parceiros econômicos de Minas Gerais – países da União Europeia e os Estados Unidos – registraram queda na taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). No Brasil, a retração do PIB foi de 4,1%. Apesar da retração do PIB global, as exportações de commodities metálicas e agrícolas foram impulsionadas, em particular pela demanda chinesa. Este informe explora os seguintes dados: (i) valores exportados, (ii) participação no total das exportações do estado e (iii) estrutura da pauta, com destaque para os principais itens comercializados e principais países de destino.

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O PIB do Agronegócio de Minas Gerais no Ano de 2020

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Apesar da gravidade da crise de saúde pública e da economia em 2020, este foi um ano excepcional para o agronegócio estadual. O núcleo do setor – produção da agricultura, da pecuária e da produção florestal – foi beneficiado por incremento do volume ofertado, estimulado pela vigorosa apreciação dos preços das principais commodities agropecuárias. Além disso, algumas atividades a jusante e a montante da cadeia produtiva na agroindústria mineira (fabricação de alimentos, têxtil, de produtos químicos derivados do fosfato e de papel e celulose) exibiram resultados positivos no volume físico da produção, diferentemente de segmentos da cadeia metalomecânica (metalurgia, fabricação de veículos, de máquinas e equipamentos e de produtos de metal) e, nos serviços, das atividades com menor encadeamento com o setor primário (serviços de informação e comunicação, atividades imobiliárias, saúde e educação privadas, artes, cultura, esportes e recreação e serviços domésticos). Estas últimas foram, proporcionalmente, muito mais afetadas pela crise sanitária.

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Base da Divisão Territorial Municipal e Distrital de Minas Gerais e Atualizações no Portal da Infraestrutura de Dados Espaciais (Iede)

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A Infraestrutura Estadual de Dados Espaciais (Iede), gerida pela Fundação João Pinheiro, foi instituída no âmbito do Poder Executivo pelo Decreto Estadual nº 45.394, de 10/6/201. A Iede tem como objetivos: - promover o adequado ordenamento na geração, no armazenamento, acesso, compartilhamento, na disseminação e no uso dos dados geoespaciais de origem estadual em proveito do desenvolvimento de Minas Gerais; - promover a utilização dos padrões e normas homologados pela Comissão Nacional de Cartografia na produção dos dados geoespaciais pelos órgãos e entes públicos estaduais; - evitar a duplicidade de ações e o desperdício de recursos na obtenção de dados geoespaciais pela administração pública por meio da divulgação dos metadados relativos a esses dados disponíveis nos órgãos e entes públicos estaduais.

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A situação da Região Geográfica Intermediária de Montes Claros segundo o Índice Mineiro de Responsabilidade Social de 2018

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Considerando-se o IMRS, na RGInt de Montes Claros estão localizados 24,9% dos municípios carentes do estado e 32,5% da população do estado que vive em municípios carentes; por outro lado, a RGInt concentra apenas 2,3% dos municípios afluentes do estado e 4,5% da população do estado que vive em municípios afluentes (Tabela 1 e Mapa 1). Tomando-se os índices das dimensões que compõem o IMRS, a situação da RGInt mostra-se relativamente pior na dimensão vulnerabilidade, na qual a RGint congrega 26,6% dos municípios carentes do estado e 30,7% da população do estado que vive em municípios carentes. A situação é melhor nas demais dimensões, destacadamente na educação: somente 5,5% dos municípios carentes do estado nessa dimensão estão situados na RGInt.

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Índice Deficit do Saneamento Básico em Minas Gerais

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Esta Nota Técnica tem como objetivo, embasar conceitualmente, o Índice Deficit do Saneamento Básico – IDSB e também explicitar todas as variáveis e componentes utilizados, inclusive, com sua fórmula de cálculo. Estimado inicialmente para os municípios de Minas Gerais, o IDSB procura ranquear os municípios mais carentes com relação ao saneamento básico, utilizando-se dos dados do Sistema Nacional sobre Saneamento (SNIS).

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Emprego e Renda – CAGED: Fevereiro/2021

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De acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (NovoCaged[1]), em fevereiro de 2021, houve saldo positivo de 401.639 vínculos formais de emprego no Brasil e de 50.939 em Minas Gerais. A variação de 1,25% do estoque de empregos no estado em relação ao mês anterior resultou de 182.895 admissões e 130.956 desligamentos. No país, deveu-se à diferença entre 1.694.604 admissões e 1.292.965 desligamentos. Ambos superiores ao mesmo período de 2020 (Gráficos 1 e 2). No acumulado de março de 2020 a fevereiro de 2021, foram criadas, no Brasil, 411.956 vagas líquidas de emprego formal e, em Minas Gerais, 69.469, o que significa uma variação relativa de 1,67% no estado, superior à média do país, da ordem de 1,04% em relação a igual período do ano anterior.

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DITADURA, NUNCA MAIS! Só a democracia serve à equidade

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No dia 31 de março ou 1º de abril de 1964 é deflagrado o golpe civil-militar que instauraria a ditadura sob a qual o país viveu por mais de duas décadas, até a posse do primeiro presidente civil, em 1985, e a elaboração e promulgação da Constituição democrática de 1988. Não foi uma “ditabranda”, como costumam relativizar alguns daqueles que lhe ofereceram cumplicidade ou conivência. A ditadura, desde seus primeiros momentos, valeu-se da sistemática violação dos direitos humanos dos cidadãos brasileiros: os agentes do Estado cometeram 434 assassinatos e desaparecimentos identificados; 210 de suas vítimas continuam desaparecidas. Tampouco eram desvios pontuais: pelo menos 377 agentes de Estado apontados como responsáveis diretos por estas violações. Durante o período mais violento da ditadura, sob vigência do AI-5, foram censurados cerca de 200 livros, além de 500 filmes, 450 peças de teatro, dezenas de programas de rádio, 100 revistas, mais de 500 letras de música e uma dúzia de capítulos e sinopses de telenovelas, segundo Zuenir Ventura. Além disto, o AI-5 atingiu de forma direta, de maneira formalizada e documentada, mais de 1.607 cidadãos, de ocupações e setores os mais variados, que foram atacados com diferentes expedientes – cassação, suspensão de direitos políticos, prisão, banimento, afastamento do serviço público. Já os inúmeros casos de perseguição, homicídio e tortura, realizados nos porões e esgotos da repressão e ainda sem solução ou registro, seguem como um sofrimento adicional infligido a familiares e amigos, aos quais foi negado o direito mais básico de prantear e enterrar seus mortos.

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Indicadores de saneamento básico para o Território de Saneamento Rio Doce

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Este informativo é resultado da análise de indicadores relativos a três componentes dos serviços de saneamento básico: (i) abastecimento público de água, (ii) esgotamento sanitário e (iii) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos. A Lei Estadual n° 11.720/1994, que define a Política Estadual de Saneamento Básico, visou a assegurar a proteção da saúde da população e a salubridade ambiental urbana e rural. Ela instituiu a elaboração do Plano Estadual de Saneamento Básico do estado de Minas Gerais (Pesb-MG), destinado a articular, integrar e coordenar recursos tecnológicos, humanos, econômicos e financeiros para a execução da política estadual de saneamento básico.

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Setores Impulsionadores do Crescimento Econômico da Região Geográfica Intermediária de Belo Horizonte

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A proposta deste informativo é trazer um panorama da atividade econômica da Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Belo Horizonte (BH), identificar e caracterizar os principais setores com cadeias produtivas capazes de impulsionar o crescimento econômico regional. As informações a serem apresentadas podem subsidiar a tomada de decisão de agentes de políticas públicas e de investidores privados para a região. Composta por 74 municípios[1], a RGInt de BH constitui o maior polo econômico de Minas Gerais e corresponde a 36,8% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual em 2018.

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Produto Interno Bruto da Região Geográfica Intermediária de Belo Horizonte

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No período de 2010 a 2018, a economia de Minas Gerais apresentou acentuada flutuação cíclica, grosso modo caracterizada por três fases: no início, continuidade da recuperação do nível de atividade após a grave crise financeira internacional de 2008-2009 – cujo pico seria alcançado em 2013; em seguida, a recessão de 2014-2016; no final, a fraca retomada do crescimento econômico de 2017-2018 (Gráfico 1).

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Comércio Internacional da Região Geográfica Intermediária Belo Horizonte

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Em 2020, as exportações de Minas Gerais registraram crescimento de 4,3%. A RGInt de Belo Horizonte é o principal polo econômico do estado, responsável por parcela significativa das exportações estaduais. Em 2020, as exportações dos municípios que compõem a RGInt de Belo Horizonte corresponderam a 40,4% do total[2], equivalente a 3,4 pontos percentuais (p.p.) superiores ao registrado em 2019. Nessa RGInt, localizam-se os principais municípios mineradores do quadrilátero ferrífero, onde se concentram as exportações de minério de ferro. Em 2020, as exportações cresceram 12,8% em relação ao ano anterior, em virtude, principalmente, da valorização do minério de ferro no cenário internacional. O aumento de preço das commodities metálicas foi impulsionado pela demanda da China.

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A situação da Região Geográfica Intermediária de Belo Horizonte segundo o Índice Mineiro de Responsabilidade Social de 2018

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Considerando-se o IMRS de 2018, na RGInt de Belo Horizonte, estão localizados 7,5% dos municípios carentes do estado e apenas 9,7% da população do estado que vive em municípios carentes; por outro lado, a RGInt concentra 7,5% dos municípios afluentes do estado e 33,2% da população do estado que vive em municípios afluentes (Tabela 1 e Mapa 1). No entanto, quando se consideram os índices das dimensões que compõem o IMRS, a situação da RGInt mostra-se relativamente pior em duas delas – saúde e segurança pública. Nesta última, por exemplo, a RGInt congrega 19,4% dos municípios carentes do estado e 49,8% da população do estado que vive em municípios carentes.

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PIB Trimestral de Minas Gerais — 4° Trimestre de 2020 (Relatório)

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O Produto Interno Bruto estadual apresentou variação positiva de 3,2% na comparação do quarto trimestre de 2020 contra o terceiro trimestre de 2020, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Na comparação com igual período de 2019, houve queda de -0,2% no último trimestre do ano. O PIB encerrou o ano de 2020 com recuo de -3,9% em relação a 2019. Em valores correntes, o PIB de Minas Gerais, no quarto trimestre de 2020, totalizou R$ 183,9 bilhões. No acumulado do ano, o PIB totalizou R$ 667,1 bilhões, dos quais R$ 588,7 bilhões se referem ao Valor Adicionado Bruto (VAB) a preços correntes.

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O resultado do Produto Interno Bruto de Minas Gerais em 2020

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Após queda, no primeiro trimestre do ano, de 1,6% do índice de volume do PIB estadual (retração de 2,1% em âmbito nacional) e colapso no nível de atividade produtiva no segundo trimestre do ano (decrescimento do produto agregado de 9,5% e 9,2%, respectivamente, em Minas Gerais e no Brasil), período em que vigoraram as medidas mais restritivas da circulação de pessoas e que afetou consideravelmente o funcionamento das empresas em meio à pandemia do coronavírus, o PIB de Minas Gerais e do Brasil apresentou variações positivas no terceiro e quarto trimestre de 2020 na análise da série com ajuste sazonal.

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A situação de Minas Gerais e de suas Regiões Geográficas Intermediárias segundo o Índice Mineiro de Responsabilidade Social — 2018

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Para mostrar, de forma simplificada, a situação dos municípios de Minas Gerais (MG) e de suas 13 Regiões Geográficas Intermediárias (RGInts) segundo os resultados do IMRS-2018, adotou-se a seguinte metodologia: a) foram considerados carentes os municípios com índices ou indicadores iguais ou inferiores ao valor do município situado na 213ª posição da distribuição dos municípios do estado quando ela é ordenada do pior para o melhor valor e afluentes os municípios nessa mesma situação quando a ordenação é feita do melhor para o pior valor; b) foram calculados o grau de carência municipal e o grau de afluência municipal, definidos como o percentual de municípios de MG ou da RGInt que são, respectivamente, carentes ou afluentes (Gráfico 1); c) foram calculados o grau de carência populacional e o grau de afluência populacional, definidos como o percentual da população de MG ou da RGInt que vive, respectivamente, em municípios carentes ou afluentes (Gráfico 2).[2]

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Emprego e Renda – CAGED: Janeiro/2021

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De acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged[1]), em janeiro de 2021, houve saldo positivo de 260.353 vínculos formais de emprego no Brasil e de 25.617 em Minas Gerais. A variação de 0,6% do estoque de empregos no estado, em relação ao mês anterior, resultou de 157.046 admissões e 131.429 desligamentos. No país, deveu-se à diferença entre 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos. (Gráfico 1).

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PIB — MG | 4º Trimestre de 2020

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Após queda, no primeiro trimestre do ano, de 1,6% do índice de volume do PIB estadual (retração de 2,1% em âmbito nacional) e colapso no nível de atividade produtiva no segundo trimestre do ano (decrescimento do produto agregado de 9,5% e 9,2%, respectivamente, em Minas Gerais e no Brasil), período em que vigoraram as medidas mais restritivas da circulação de pessoas e que afetou consideravelmente o funcionamento das empresas em meio à pandemia do coronavírus, o PIB de Minas Gerais e do Brasil apresentou variações positivas no terceiro e quarto trimestre de 2020 na análise da série com ajuste sazonal.

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As desigualdades de gênero no serviço público

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A forma de ingresso no serviço público, via de regra por meio dos concursos públicos, e a existência de critérios impessoais de progressão nas carreiras podem levar à ideia de que a desigualdade de gênero é pouco expressiva, ou até mesmo inexistente, no serviço público brasileiro. Contudo, nem mesmo o serviço público escapa à desigualdade de gênero que marca de forma tão estruturante a sociedade brasileira e, sobretudo, o mundo do trabalho. Assim, dando continuidade às análises do Observatório das Desigualdades para o Dia Internacional da Mulher, esta nota aborda três desafios e três propostas para o enfrentamento da desigualdade de gênero no setor público.

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Emprego e Renda — Pnad Contínua 4º Trimestre/2020

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Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnadc-T), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes à média do quarto trimestre de 2020, continuam refletindo o impacto da contração das atividades econômicas no mercado de trabalho em decorrência das medidas de contenção da pandemia da Covid-19. Vale frisar que, antes da chegada da pandemia, a economia brasileira vinha com sinais tímidos de recuperação do mercado de trabalho, como sintoma de sua dificuldade mais estrutural de retomada da produção.

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Desafios e caminhos para a equidade de gênero no mercado de trabalho

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resumindo os principais desafios para as mulheres no mundo do trabalho, pontuando especialmente a má distribuição das tarefas domésticas não remuneradas, o trabalho de cuidado com crianças, idosos e adultos dependentes e a segregação ocupacional que direciona as mulheres para espaços mais desvalorizados no mercado de trabalho, a despeito dos avanços educacionais alcançados por nós. Algumas semanas depois, a pandemia do covid-19 se alastrava pelo Brasil e diversas medidas de contenção da doença afetaram duramente os modos de vida e de trabalho da população.

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Desigualdade de gênero na pobreza e três pontos para seu enfrentamento

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Dizem que a pobreza tem cor. Mas além de cor, ela tem também gênero e esse é feminino. O fenômeno conhecido como feminização da pobreza aponta exatamente para isso. Esse termo foi cunhado em fins dos anos 70, para apontar para uma presença maior de mulheres entre os pobres. Vários estudos sustentam que esse fenômeno ocorre relacionado, sobretudo, à omissão de um companheiro em compartilhar as responsabilidades e o ônus do sustento da família, sendo o fenômeno da feminização materializado mais frequentemente nas famílias chefiadas por mulheres; ou seja, “o processo de feminização da pobreza tem início quando a mulher, sozinha, tem que prover o seu sustento e o de seus filhos” (Novellino, 2004), o que não exclui a existência de mulheres pobres em famílias não monoparentais.

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Gênero e violência: viver (mulher) é perigoso

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O dia 08 de março marca uma data de luta coletiva pela emancipação feminina. A origem do Dia da Mulher é controversa: durante muitos anos acreditava-se que no dia 08 de março de 1911, 130 mulheres haviam sido incendiadas numa fábrica em Nova Iorque. Ainda que esse mito tenha sido desconstruído por estudos historiográficos mais recentes, é inegável que a história de vida e luta das mulheres seja marcada pela resistência, mas também por diversas formas de violência física e social. Esta nota faz parte de uma coletânea de textos organizada pelo Observatório das Desigualdades durante a primeira semana de março que abordará diversos aspectos da desigualdade de gênero. No presente texto trataremos de 3 tipos de violência de gênero (Feminicídio, Estupro e Violência Doméstica) que infelizmente continuam a fazer parte da realidade de tantas mulheres brasileiras.

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Uma história sobre o trabalho e as desigualdades: conhecendo para mudar

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Há muitas formas de contar uma história. Escrever um roteiro envolve, a partir de uma ideia, construir personagens, e definir quem são seus protagonistas. Também é fundamental montar as cenas, a partir das ações e interações entre esses personagens, o que geralmente envolve um conflito. Essas cenas se constroem por imagens, sons e movimentos. Mas também pela definição de focos, em um jogo de luz e sombras. Há, ainda, o tom, que é como se enlaça quem narra uma história e quem lê ela (ou ouve ou vê). O fio condutor de uma história é seu argumento, cuja definição é também uma forma de se posicionar no mundo.

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As mulheres no mercado de trabalho em 2020

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O ano de 2020 foi marcado pela pandemia da covid-19, cujas medidas de contenção da doença afetaram profundamente o mercado de trabalho. As pesquisas de monitoramento da inserção laboral da população (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PnadC, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE) e os registros administrativos que acompanham as contratações e demissões do emprego formal no Brasil (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego – Caged, do Ministério da Economia - ME) mostram que homens e mulheres foram desigualmente afetados pelo rearranjo do mercado de trabalho. Embora essas pesquisas não sejam diretamente comparáveis, ambas mostram aspectos relevantes das condições de trabalho da população.

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Certificação de Pertencimento Municipal dos Imóveis Rurais do Estado de Minas Gerais

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Em 2001, o Governo Federal, através do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e, com a finalidade de eliminar a grilagem de terras, e ter controle sobre a localização de todas as áreas rurais do Brasil e buscar padronização, criou o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR). O advento, da Lei Federal no. 10.267, de 28 de agosto de 2001, tornou obrigatório o georreferenciamento de imóveis rurais para inclusão das propriedades nesse cadastro. Ao longo dos anos, entre discussões de prazos e abrangência de execução, foi-se aprimorando o projeto que hoje obedece a um escalonamento pré estabelecido pelo Decreto Federal no. 4.449, de 30 de outubro de 2012. Em seu artigo 10, o decreto define prazos para que cada imóvel tenha o seu georreferenciamento concluído. Até novembro de 2018, os imóveis de 100 a 250 hectares (ha) precisavam tê-lo finalizado. Antes dessa data, isso era exigido apenas dos imóveis acima de 250 ha. O objetivo é que, em 2023, os imóveis de 25 a 100 ha concluam o georreferenciamento e que, em 2025, todos os imóveis rurais com menos de 25 ha também o façam.

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Déficit Habitacional e Inadequação de Moradias no Brasil

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A Fundação João Pinheiro (FJP) calcula o deficit habitacional no Brasil desde 1995. Deficit habitacional é um conceito que tem dado sustentação aos indicadores que buscam estimar a falta (deficit) de habitações e/ou existência de habitações em condições inadequadas como noção mais ampla de necessidades habitacionais. Deficit e inadequação habitacionais podem ser entendidos como a “falta de moradias e/ou a carência de algum tipo de item que a habitação deveria estar minimamente fornecendo" e que, por algum motivo, não fornece. O atual papel dos indicadores do deficit habitacional e da inadequação domiciliar é dimensionar a quantidade de moradias incapazes de atender o “direito de acesso, por parte da população, a um conjunto de serviços habitacionais que sejam, pelo menos, básicos".

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Metodologia do Deficit Habitacional e Inadequação de Domicílios no Brasil 2016 — 2019

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Este relatório objetiva identificar as principais alterações pelas quais a pesquisa sobre o deficit habitacional passou nos últimos anos. Além da presente introdução, está dividido em quatro seções adicionais, a saber: (2ª) histórico da pesquisa; (3ª) revisão conceitual, em que são revisados e atualizados os principais conceitos e teorias sob os quais o cálculo do deficit está alicerçado; (4ª) novas proposições metodológicas, em que se descrevem os principais desafios e a forma como foram contornados operacionalmente; e, por fim, (5ª) as considerações finais.

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Deficit Habitacional no Brasil 2016 — 2019

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Este documento apresenta as estimativas do deficit habitacional brasileiro para os anos de 2016 a 2019 calculadas a partir da nova metodologia desenvolvida pela Fundação João Pinheiro. Elas podem ser consultadas, de forma detalhada, no Relatório Metodológico (FJP, 2021). Os resultados são apresentados em tópicos e descritos considerando-se os respectivos anos e o deficit: (i) em termos absolutos, (ii) seus percentuais em relação ao total de domicílios particulares permanentes e improvisados e (iii) em relação ao total nacional, com recorte pela (i) situação do domicílio (localização em área urbana ou rural), (ii) sexo do responsável pelo domicílio e (iii) faixas de renda domiciliar segundo grandes regiões geográficas, unidades da Federação, regiões metropolitanas e o Brasil. Ao final do relatório, é realizada uma síntese, procurando-se avaliar o comportamento dos componentes e subcomponentes do deficit no período em questão, e são tecidas algumas considerações conclusivas.

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Inadequação de Domicílios no Brasil 2016 — 2019

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A análise dos domicílios segundo os critérios de inadequação deve considerar alguns aspectos. Primeiro, são objeto de estudo apenas os domicílios não identificados como em situação de deficit habitacional. Em segundo lugar, como as variáveis consideradas são características das áreas urbanas, são excluídos da análise os domicílios localizados nas áreas rurais. Desse modo, para o cálculo dos domicílios inadequados, consideram-se apenas os domicílios duráveis urbanos, entendidos como tal aqueles que se situam na área urbana e não compõem o deficit habitacional. O terceiro e último aspecto a considerar é que, como um domicílio pode ser inadequado segundo mais de um critério, não é possível sua totalização - soma dos componentes - sob pena de dupla contagem. Os domicílios são classificados como inadequados segundo três critérios de inadequação: infraestrutura urbana, cujos subindicadores são abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e energia elétrica; inadequação edilícia, composto pelos subindicadores de armazenamento de água, cômodos (exceto banheiros) servindo como dormitórios, ausência de banheiro de uso exclusivo, cobertura inadequada e piso inadequado; e, por último, inadequação fundiária, que corresponde aos imóveis em terrenos não próprios. Dessa forma, a próxima seção apresenta os totais de cada um desses componentes, seus respectivos subindicadores e os percentuais de domicílios inadequados em relação aos domicílios particulares permanentes duráveis urbanos.

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A violência contra a liberdade de existir

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Na manhã do dia 8 de fevereiro Lucas, um homem negro e bissexual, deixou o programa Big Brother Brasil. A saída não foi consequência da dinâmica do programa, que elimina semanalmente um participante, mas uma decisão de abandonar o reality. A motivação estopim foi a reação agressiva dos colegas de confinamento a um beijo entre Lucas e outro participante, Gilberto, marcada por julgamentos e olhares acusatórios. Essa hostilidade, que marcou o primeiro beijo entre dois homens de um programa que já está na 21ª edição, indica uma desigualdade muito presente na sociedade brasileira: aquela que se configura a partir do gênero e da sexualidade, e que é motivada pela LGBTFOBIA. Entre as muitas desigualdades vivenciadas pelas pessoas LGBTQIA+, este texto denuncia que este grupo é mais vulnerável, do que o restante da população, inclusive no que diz respeito à segurança física. Este é mais produto da parceria entre o Núcleo de Estudos em Segurança Pública (NESP/FJP) e o Observatório das Desigualdades (OD/FJP).

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Proteção Social, Desigualdades e Pobreza: como as políticas públicas podem promover ou enfraquecer a cidadania social (nº 11)

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Ao contrário do que às vezes nos querem fazer acreditar, a magnitude e perfil das desigualdades não caem diretamente do céu nem sobem diretamente dos infernos sobre nossas sociedades. Elas são resultados de escolhas sociais. Entre elas, a maneira como se articulam Estado, famílias e mercado na garantia de bem estar e na proteção aos riscos a que as famílias e indivíduos estão sujeitos ao longo do ciclo de suas vidas. Às leis, instituições e políticas públicas que organizam esta provisão, chamamos sistemas de proteção social e, de maneira mais ampla, Estados de Bem Estar Social.

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