A Fundação João Pinheiro (FJP) teve participação expressiva no IV Encontro Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (ENEPCP) com diversos trabalhos apresentados e premiados de pesquisadores, professores e alunos da Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho e de outras diretorias da FJP. O evento, com o tema Sociedade, Estado e o Público: formação e ação por caminhos democráticos em contextos de crise, foi realizado virtualmente de 1 a 3 de setembro pela Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (ANEPCP).

Entre os melhores trabalhos do IV ENEPCP, três foram da FJP:  Os Sentidos das Práticas de Extensão Universitária em um Curso do Campo de Públicas: uma reflexão necessária, de autoria de Matheus Arcelo Fernandes Silva, Beatrice Correa de Oliveira e Carla Bronzo; A Resiliência do Proibicionismo no Brasil no Período Pós-Redemocratização, de autoria de Guilherme Magalhães e Silva, Leticia Godinho de Souza e Luís Felipe Zilli do Nascimento; e  Capacidade Estatal para Provisão de Políticas Públicas no Brasil: os municípios e a educação básica, de autoria de Agnez de Lélis Saraiva.

Também mereceram menção honrosa o trabalhos Extensão, Administração Municipal e Cidadania: o projeto de extensão 10Envolver Capacidades, de autoria de Agnez de Lélis Saraiva, Beatrice Correa de Oliveira, Matheus Arcelo Fernandes Silva, Roberto Eduardo Santos Souza e Thiago de Oliveira Gonzaga; e o trabalho Movimento Feminista e Interseccionalidade: uma abordagem a partir dos repertórios de ação e interação com o Estado, de autoria de Mônica de Cássia Costa Silva, Carla Bronzo e Flávia de Paula Duque Brasil.

Prêmio Augusto Tavares – Na 1ª Edição do Prêmio Augusto Tavares de Teses, Dissertações e Trabalhos de Conclusão de Curso do Campo de Públicas, a Escola de Governo da FJP ganhou na categoria Melhor TCC do Campo de Públicas com o trabalho Teletrabalho Durante a Pandemia de Covid-19: uma análise da percepção dos teletrabalhadores e gestores sobre a experiência no Estado de Minas Gerais, de autoria da aluna Maria Júlia Moura Tolentino, orientada pela professora Kamila Pagel de Oliveira; e na categoria Melhor Dissertação do Mestrado Acadêmico do Campo de Públicas, com o trabalho Entre o Texto e o Contexto: institucionalização dos programas de integridade no Brasil, da aluna Dalila Martins Viol, orientada por Marcus Vinicius Gonçalves da Cruz. Mereceu ainda menção honrosa de TCC do Campo de Públicas o trabalho Teoria Democrática e Inclusão Política: representação, participação e deliberação nos fóruns regionais de governo de Minas Gerais, do aluno Fernando Resende Anelli, orientado pela professora Flávia de Paula Duque Brasil.

O prêmio tem por finalidade estimular a pesquisa, produção acadêmica, difusão do conhecimento e sua aplicação na realidade brasileira, reconhecendo o mérito de trabalhos que possam contribuir para o aperfeiçoamento de temas relacionados à administração pública no Brasil.

Para a diretora adjunta da Escola de Governo da FJP, Carla Bronzo, a premiação dos trabalhos expressa a relevância da produção acadêmica do órgão para o campo de públicas. “A Escola de Governo foi protagonista na criação desse campo e o reconhecimento desses trabalhos reforça seu lugar de instituição de excelência dentre as instituições de ensino que compõem o campo de públicas no Brasil”.

Mostra de Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora – Durante o evento, foram apresentados o Guia do Marco Lógico, produzido pelo Núcleo Integrado de Monitoramento e Avaliação, e o projeto de extensão Estação Cidadania, produzido pela Gerência de Extensão e Relações Institucionais (Geri), em parceria com a Rádio Inconfidência. Também foi elaborada e desenvolvida, pelo Observatório das Desigualdades da FJP e o da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a oficina Desigualdades e Políticas Públicas: conceitos, ferramentas e dados para produção de ações públicas.

Na Mostra ocorreu ainda a premiação do concurso de podcast Ações Públicas para o Enfrentamento das Desigualdades de Gênero e Raça, com o terceiro lugar para a ex-aluna Marcela Menezes, com o episódio Renda, substantivo feminino. O concurso foi realizado pelo Observatório das Desigualdades da FJP e o UFRN, em parceria com a ANEPCP e apoio da Fundação Tide Setúbal.