FJP amplia trabalho para gerenciamento de riscos dos processos internos
Controladoria Seccional exibe resultados para aprimoramento dos fluxos institucionais
A Controladoria Seccional (Csec) da Fundação João Pinheiro (FJP), orientada pela Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE/MG), realizou em 2020 dois trabalhos com enfoque em gerenciamento de riscos em processos internos da FJP, buscando o aprimoramento, fortalecimento e melhoria dos processos e ainda o aperfeiçoamento dos seus controles e minimização dos riscos a níveis aceitáveis.
A Csec apresentou, no último dia 6, os resultados da Consultoria em Gerenciamento de Riscos do Processo de Empenho e Liquidação da Despesa à Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças (DPGF), e, nesta quarta-feira (16/12), o relatório da Auditoria Baseada em Riscos no Processo de Certidão de Pertencimento Municipal à Diretoria de Estatística e Informações (Direi).
De acordo com a controladora seccional da FJP, Flávia Abou-id, os processos operacionais foram desenhados de forma a permitir aos gestores uma visão sistêmica até então não percebida. “Com esse desenho, foi possível identificarmos eventos que representam riscos altos ao atingimento dos objetivos dos processos avaliados e necessitam de ação de tratamento”, explica.
A metodologia adotada para o trabalho prevê a realização de intervenções preventivas nos atos de gestão, com a identificação de fatores de riscos e de vulnerabilidades existentes em processos e sistemas organizacionais para fornecer suporte à gestão na tomada de decisão, contribuindo para o dimensionamento e desenvolvimento de controles adequados, eliminando controles caros e ineficientes e otimizando os custos em relação aos benefícios.
A Controladoria Seccional utilizou nos dois estudos as opiniões e informações trazidas pelos próprios gestores do processo, do desenho e detalhes até a identificação do risco residual e atribuição dos pesos para a probabilidade e impacto. O método abrangeu as etapas de mapeamento do processo, identificação dos riscos e controles, análise dos riscos e avaliação de controles (apenas no processo de Certidão de Pertencimento Municipal).
Flávia Abou-id defende a gestão de riscos como elemento chave da governança nas organizações do setor público, em termos de suas estruturas, processos, valores corporativos, cultura e comportamento. “Se a gestão de riscos for eficaz, ela é essencial para a realização dos objetivos estratégicos da organização e posterior tomada de decisão. Vale ressaltar que desde 2018 a Fundação João Pinheiro tem trabalhado no gerenciamento de riscos de processos internos, completando, com esses últimos trabalhos, quatro processos concluídos e mais quatro planejados para 2021”, destaca.