Sem lei que cite quantidades, polícia dá destinos diversos a flagrados com droga

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De acordo com reportagem divulgada pelo Estadão, existe no ordenamento jurídico brasileiro um vazio sobre as ocorrências policiais relacionadas com a venda e uso de drogas ilícitas. Na verdade, a questão envolve exatamente a delimitação do que configura tráfico ou uso pessoal, pois não existe nenhuma norma que traça uma linha exata e inquestionável entre os dois e, portanto, a decisão normalmente cabe aos delegados, que classificam o crime. No entanto, o problema não termina com a dificuldade de classificação, pois a pena para cada um dos crimes é completamente diferente: o tráfico pode levar a encarceramento de 5 a 15 anos, enquanto o uso pode levar somente a advertência, a prestação de serviço comunitário e a medida educativa.

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Bolsonaro e o desenvolvimento dos filhos do Bolsa Família: o que os pesquisadores realmente dizem

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Matéria publicada no site do jornal “El País” discute uma afirmação polêmica realizada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante uma transmissão ao vivo no Facebook. Segundo o Presidente, uma pesquisa realizada pelo Ministério da Cidadania demonstrou que os filhos de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família apresentaram um desenvolvimento cognitivo equivalente a um terço da média mundial, tendo como base o acompanhamento das crianças entre 0 e 3 anos.

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Qual é a relação entre o nível de escolaridade dos pais e o desempenho dos filhos no Enem?

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O Nexo Jornal analisou, a partir dos resultados da prova de 2017, a relação entre a escolaridade dos pais e a distribuição das notas dos participantes de acordo com as áreas do conhecimento e por grupos de renda, raça/cor e gênero. Em todos os recortes e disciplinas analisados, a seguinte relação se mostrou verdadeira: quanto maior a escolaridade dos pais, maior a nota média do filho. Ainda, o maior salto na nota do participante se dá entre aqueles com pais que possuem ensino médio completo para aqueles com pais com ensino superior completo.

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Sistema tributário leva a país desigual

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Apesar da centralidade do sistema tributário no desenvolvimento dos países, a reforma tributária vem sendo negligenciada no Congresso, mas, segundo publicação no site do Senado Federal, essa pauta deve ser retomada ainda no primeiro semestre de 2019. Com isso, a matéria apresenta considerações acerca da necessidade de revisão da configuração tributária do país, sobretudo, em relação ao seu papel como mantenedora das desigualdades sociais.

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Concentração de renda entre fatias da população

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O Brasil apresenta uma das maiores desigualdades sociais do mundo: enquanto os 10% mais rico do país concentram mais de 50% da renda nacional, aos 50% mais pobres são reservados menos de 12% da renda. A situação se torna ainda mais alarmante se focarmos apenas no 1% mais rico da população, que detém sozinho mais de 25% da renda nacional. Essa situação é reflexo de escolhas políticas, sociais e econômicas históricas e impacta diretamente na coesão, na convivência e na prosperidade da sociedade.

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Mulheres na FJP

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Em fevereiro de 2019 a equipe da FJP era composta por 327¹ trabalhadores. Nesse grupo são 182 mulheres (56%). Ou seja, as mulheres são a maioria na FJP, assim como o são na população brasileira, 51,6% (IBGE/PNADC, 2017) e na população mineira, 51,3% (IBGE/PNADC, 2017).

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Vulnerabilidade e condições de vida no Brasil e em Minas Gerais: o que revelam a Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) e o Cadastro Único — 2016 e 2017 (nº 18)

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A expressão vulnerabilidade social não possui significado único na literatura especializada, podendo ser utilizada de diferentes formas, com diferentes implicações. Trata-se de uma expressão da modernidade, uma vez que agrega características do processo sócio-histórico, que se reproduzem pelos mecanismos sociais que dirigem a sociedade, ao contexto conjuntural. Dessa forma, penetra-se em dimensões que compõem a vida social, expressando a sua multidimensionalidade.

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Produto Interno Bruto dos Municípios de Minas Gerais — Ano de Referência 2017 (nº 23)

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Em sua edição número 23, o estudo intitulado Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios de Minas Gerais: ano de referência 2017 apresenta os resultados produzidos da economia dos municípios do estado pelo Sistema de Contas Regionais (SCR) para o respectivo ano.

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O trabalho desigual: gênero e raça no mercado de trabalho (nº 3)

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Nossa sociedade é atravessada por desigualdades de toda natureza. Nascer mulher, preta, e em uma família pobre, por exemplo, significa encontrar ao longo da vida dificuldades muito diferentes e mais severas daquelas enfrentadas por homens, brancos, e em famílias ricas. Tanto os espaços públicos quanto os privados são permeados por características que, por serem estruturais, moldam as relações entre indivíduos até hoje. Entender os mecanismos e espaços que produzem e reproduzem estas desigualdades é o objetivo do nosso Observatório das Desigualdades.

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Setores chave da economia de Minas Gerais em 2013 (nº 12)

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O trabalho teve como objetivo avaliar as relações intersetoriais da economia de Minas Gerais para o ano de 2013. Para tanto, utilizou-se o modelo insumo-produto aberto e fechado de Leontief e os cálculos dos índices de interligação Rasmussen-Hirschman, os índices puros de ligação e os campos de influência bem como os multiplicadores de impacto da renda do trabalho, do emprego, do valor adicionado e do ICMS. Os setores chave da economia que prevaleceram nos indicadores Rasmussen-Hirschman e índices puros de ligação são (i) agricultura, inclusive o apoio à agricultura e a pós-colheira (ii) produção de ferrogusa/ferroligas, siderurgia e tubos de aço sem costura (iii) transportes. Os setores que aparecem entre os dez que geraram maior impacto total sobre a renda do trabalho e emprego figuram no grupo dos serviços e da indústria de transformação. Com relação ao efeito multiplicador sobre os impostos líquidos de subsídios destacam-se setores da indústria.

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Evolução da intensidade de emissões de carbono na economia do estado de Minas Gerais, 2005-2013 (nº 11)

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O trabalho teve como objetivo avaliar a evolução da intensidade de emissões de gases de efeito estufa na economia do Estado de Minas Gerais a partir da queima de combustíveis entre os anos de 2005 e 2013. Para tanto, foi utilizado um modelo insumo-produto aberto de Leontief com unidades híbridas e incorporação de um setor energético, com base nas matrizes de insumo-produto estaduais de 2005, 2008 e 2013 e nos dados energéticos disponíveis no Balanço Energético do Estado de Minas Gerais. De forma geral, os resultados apontaram que os setores "transporte, armazenagem e correio", "fabricação de derivados do petróleo e álcool", "fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos", "metalurgia" e "fabricação de produtos de minerais não-metálicos" mantiveram-se como os mais relevantes no período em termos de emissões. Os mesmos setores apresentaram também as maiores quantidades de emissões embutidas nas exportações internacionais por unidade monetária de venda.

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Desigualdade, mobilidade e a meritocracia à brasileira: anatomia de uma falácia (nº 2)

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No debate público sobre as desigualdades no Brasil, tem sido frequente uma posição que sustenta que a desigualdade não deveria ser vista como um problema. A pobreza, sim, seria um problema a ser enfrentado – e o seria pela via do crescimento econômico, que acabaria por beneficiar a todos. Combater a desigualdade seria inútil, injusto e até contraproducente.

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Estrutura e Evolução da Ocupação Formal de Minas Gerais — 2000-2017 (nº 15)

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A Fundação João Pinheiro, ao longo dos seus quase 50 anos de existência, vem produzindo e analisando um vasto rol de informações estatísticas e indicadores socioeconômicos, entre outras produções e pesquisa em várias áreas do conhecimento e da formação de profissionais no estado.

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Precisamos falar sobre desigualdades (nº 1)

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Este boletim inaugura a série de publicações que o Observatório das Desigualdades disponibilizará ao público. O Observatório das Desigualdades é resultado de parceria entre o Conselho Regional de Economia de Minas Gerais e a Fundação João Pinheiro, que tem por objetivo justamente contribuir com o debate informado sobre as diferentes faces da desigualdade social, os mecanismos que as produzem e reproduzem e as formas de enfrentá-la, difundindo e tornando mais acessível o conhecimento e as informações sobre esta marca de nossa sociedade que segue nos desafiando ao longo dos anos.

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Diagnóstico da Previdência Pública dos Servidores do Estado de Minas Gerais (nº 13)

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Em sua edição número 13, apresentam-se os resultados de um estudo desenvolvido em parceria com a Diretoria de Políticas Públicas (DPP/FJP), encomendado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) à Fundação João Pinheiro (FJP), cujo objetivo é subsidiar a elaboração de um parecer sobre a situação da previdência dos servidores públicos de Minas Gerais.

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RADAR: Economia Criativa em Minas Gerais — Outubro de 2018 — Volume 1

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A cultura, a criação e a arte, na medida em que nos emocionam, educam, agregam e despertam nossas consciências, são os tesouros e os alicerces de uma sociedade civilizada. Constituem também bases da chamada economia criativa, descrita frequentemente como o quarto setor da economia tradicional e uma nova ferramenta de desenvolvimento econômico.

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O PIB e os Indicadores das Finanças Públicas de Minas Gerais — Triênio 2015-2017 (nº 12)

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Em sua edição número 12, apresentam-se os resultados de um estudo, encomendado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) à Fundação João Pinheiro (FJP), cujo objetivo é subsidiar a elaboração de um parecer sobre a situação macroeconômica de Minas Gerais.

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Matriz de Insumo-Produto dos Territórios de Desenvolvimento de Minas Gerais — 2013 (nº 11)

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A matriz de insumo-produto permite o estudo da interdependência dos setores produtivos da economia e tem como referência os fluxos entre as diferentes atividades econômicas. A matriz insumo-produto (MIP) dos territórios de desenvolvimento de Minas Gerais permite a estudos regionais subsidiarem a tomada de decisão para incentivos setoriais na economia local. Além disso, possibilita a análise de impactos que podem ser gerados nas variáveis de emprego, de renda e de produção. Isso proporciona o aperfeiçoamento de planos de desenvolvimento regional.

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Tabela de Recursos e Usos e Matriz Insumo-Produto de Minas Gerais — 2013 (nº 10)

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A Tabela de Recursos e Usos de Minas Gerais apresenta os principais agregados macroeconômicos do estado, o que a configura como uma valiosa fonte de informações. A economia de Minas Gerais é retratada anualmente pelas Contas Regionais do Brasil em trabalho conjunto do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Fundação João Pinheiro (FJP). Entretanto, as estatísticas são calculadas de forma agregada por atividade, o que inviabiliza análise mais acurada sobre a produção e o consumo no estado. Além de servir de base para a construção da Matriz e do Modelo de Insumo-Produto, a Tabela de Recursos e Usos de Minas Gerais (TRU-MG) preenche essa lacuna e permite uma leitura mais detalhada da economia estadual e o cálculo do PIB por três óticas: a da produção, a da despesa e a da renda. Pela primeira, há a desagregação por produto do valor de produção (VP) e do consumo intermediário (CI) de cada atividade econômica.

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Perfil dos Jovens em Áreas de Vulnerabilidade Social — Educação e Trabalho (nº 9)

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Em sua edição número 9, apresenta os principais resultados da pesquisa "Diagnóstico das Regiões Intraurbanas para a Formulação de Políticas Públicas com Foco na População Jovem , de 15 a 29 anos, em Situação de Vulnerabilidade Social", encomendada pela Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese).

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Projeções populacionais: Minas Gerais e territórios de desenvolvimento 2010-2060 (nº 8)

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Em sua edição número 8 apresenta as projeções populacionais dos territórios de desenvolvimento de Minas Gerais, por sexo e por grupos etários, para o período de 2010 a 2040. As projeções municipais, por sexo e por grupos de idade podem ser acessadas em: .

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Comércio Internacional de Minas Gerais – 1º Semestre de 2018

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Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria Comércio e Serviços (MDIC), Minas Gerais exportou US11,5 bilhões no primeiro semestre de 2018, o equivalente a 10,1% das exportações brasileiras no período. A China foi o principal destino das vendas mineiras (28,1%) e o minério de ferro, o produto de maior participação na pauta (28,6%). O saldo comercial de US$7,2 bilhões representou 24,2% do total nacional.

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Fluxos migratórios dos territórios de desenvolvimento de Minas Gerais e grandes regiões do Brasil — 2010 (nº 7)

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Em sua edição número 7 apresenta o estudo Fluxos migratórios dos territórios de desenvolvimento de Minas Gerais e grandes regiões do Brasil entre 2000 a 2010, cujos dados são provenientes da plataforma Movimentos Migratórios no Brasil.

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Making in Minas: identificando produtos que possam contribuir para a sofisticação econômica de Minas Gerais (nº 9)

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Minas Gerais posiciona-se em segundo lugar no ranking dos estados brasileiros que mais exportam, e ocupa a terceira colocação dentre os estados da federação em termos de Produto Interno Bruto (PIB). Apesar de sua grande importância relativa em termos de tamanho de sua produção total, Minas Gerais figura como um estado profundamente dependente das exportações de dois produtos: minério de ferro e café. Esse artigo aplica diversas medidas do product space disponíveis na plataforma DataViva (Dataviva.info) - ferramenta de visualização que provê dados oficiais em comércio no nível subnacional - para analisar oportunidades de sofisticação da economia mineira. O desafio fundamental para mover-se em direção a produtos mais sofisticados é fazer uso de habilidades produtivas existentes, enquanto novas capacidades mais complexas são ainda adquiridas. O texto visa subsidiar o processo de tomada de decisão dos formuladores da política econômica estadual, identificando-se, para Minas Gerais um conjunto de produtos que não esteja distante das capacidades produtivas atuais do estado, produtos esses que, simultaneamente, possam contribuir para maior sofisticação da economia mineira.

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Federalismo e Políticas Públicas: o difícil equilíbrio entre autonomia e coordenação (nº 8)

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A Constituição Federal de 1988 instituiu no Brasil um tipo de federalismo considerado um dos mais descentralizados entre todas as federações (ABRÚCIO 2005, SOUZA 2005). Após a sua promulgação, as relações federativas transitaram de uma competição predatória entre os entes federados para um modelo mais centralizado com maior protagonismo da União, do Governo Federal e do Executivo Federal. Frente aos problemas e aos desafios que se impõem ao federalismo e a federação brasileira, este trabalho se propõe a revisar parte da literatura que discute o funcionamento, os problemas, as tensões e as possibilidades que se apresentam ao país. Para isso, ele faz três movimentos, o primeiro define e caracteriza federalismo. O segundo revisa parte da literatura sobre o federalismo brasileiro e extrai dela as origens do arranjo no país e os seus principais problemas. E o último movimento, se propõe a explicar como se equilibra o arranjo federativo e as relações intergovernamentais para a provisão de políticas públicas no país, após a promulgação da Constituição Federal de 1988. Um dos seus achados é que a literatura mostra que na atualidade, devido a maior capacidade da União, o federalismo brasileiro tende para a centralização e redução da autonomia dos entes subnacionais.

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Perfil dos prefeitos eleitos e evolução de iniciativas de inclusão digital entre 2009 e 2012 (nº 7)

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O estudo aqui apresentado correlaciona as características dos prefeitos eleitos em 2008 e as principais iniciativas de inclusão digital, inseridas dentro das políticas adotadas pelos governos municipais no mandato 2009/2012. Trata-se de uma pesquisa quantitativa a partir da análise de dados secundários provenientes das bases de dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais dos anos de 2009 e de 2012, do IBGE. O estudo envolveu uma análise comparativa de forma a buscar correlação entre as variáveis analisadas com vistas aos objetivos pretendidos. Os resultaram identificam relação entre o perfil etário e as iniciativas de inclusão digital, especialmente favorável para os prefeitos da geração Y. As demais características de perfil de prefeitos não apresentaram relação de influência com as iniciativas de inclusão digital dos municípios.

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Características socioeconômicas do eleitorado e de seus representantes eleitos nas prefeituras brasileiras: análise de convergência entre perfis (nº 6)

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O texto investiga a existência de relação de similaridade entre as características gerais dos representantes eleitos nas prefeituras brasileiras e o perfil demográfico e socioeconômico da população em idade de votar. O estudo analisa comparativamente o perfil dos representantes eleitos no que se refere às suas características gerais, ou seja, sexo, idade, nível de instrução e ocupação no período de 2000 a 2016, em relação às características gerais do “eleitorado” no que diz respeito à idade, sexo e nível de instrução. Como resultado, se tem que as disparidades nas associações entre perfil dos eleitos e dos “eleitores” tornam claros os indicativos de que o poder executivo local não apresenta, de modo geral, semelhança com as características do “eleitorado” brasileiro, dentro dos pressupostos da teoria descritiva por semelhança proposta por Pitkin (1985), uma vez que não espelham de forma fidedigna a sociedade como um microcosmo de quem a representa.

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Perfil dos candidatos a prefeito e perfil dos prefeitos eleitos: estudo evolutivo das eleições realizadas no período entre 2000 e 2016 (nº 5)

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O estudo tem como objetivo identificar os atributos sociais e profissionais que ajudariam a explicar o perfil dos vitoriosos nas eleições para prefeito no período de 2000 a 2016 e avaliar, dessa forma, o impacto desses atributos no sucesso eleitoral. A pesquisa classificase como de natureza exploratório-descritiva. Foram utilizados os dados básicos provenientes dos relatórios eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De forma geral, pode-se dizer que relativamente as probabilidades de sucesso eleitoral calculadas conjuntamente observou-se que sexo, idade e ocupação foram características preponderantes nas eleições para as prefeituras em praticamente todas as eleições analisadas.

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Avaliação da qualidade das informações de nascimento do registro civil e do Sinasc para Minas Gerais (nº 3)

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O estudo foi desenvolvido no âmbito do acordo de cooperação técnica para elaboração das “projeções de população estadual e o aprimoramento metodológico das estimativas das populações municipais” assinado entre a Fundação João Pinheiro (FJP) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O presente Texto para Discussão tem como objetivo avaliar a precisão das informações de nascimentos registrados no Registro Civil e no Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos em Minas Gerais, além de permitir conhecer o nível e padrão da fecundidade mais recente das mulheres residentes em Minas Gerais e avaliar as hipóteses da componente fecundidade para as projeções populacionais adotadas pelo IBGE na revisão de 2013. O principal achado é a constatação de que as informações de nascimentos registrados em ambas as fontes de dados serem consideradas de boa qualidade estatística, tanto para fins demográficos quanto sociais, para o total de Minas Gerais. Como fonte de informação, as estatísticas vitais são extremamente importantes na elaboração de indicadores de saúde para o planejamento, execução e avaliação de políticas.

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Perfil dos prefeitos eleitos nos municípios brasileiros: estudo evolutivo das eleições realizadas no período entre 2000 e 2012 (nº 4)

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O objetivo do texto é estudar o perfil dos prefeitos eleitos nos municípios brasileiros com vistas a associá-lo às escolhas expressas pelo voto. Para tanto, será objeto de construção e análise o perfil dos prefeitos municipais eleitos relativamente às variáveis: sexo, idade, grau de instrução e ocupação; o perfil demográfico e socioeconômico do eleitorado brasileiro; e, estudo estatístico de possíveis correlações entre o perfil do eleitorado e suas escolhas para o ocupante do cargo de prefeito municipal. O texto apresenta os achados nas análises quantitativas realizadas no perfil dos prefeitos eleitos, numa perspectiva longitudinal, nos anos 2000, 2004, 2008 e 2012. O estudo, de natureza exploratório-descritiva, envolve procedimentos metodológicos de exploração de bases de dados estatísticos. A fonte de dados do estudo compõe-se de dados secundários relativos aos candidatos a prefeitos, disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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O sistema eleitoral brasileiro e o poder executivo local: contextualização histórica, características e aspectos conceituais e legais (nº 2)

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Parte integrante do projeto de pesquisa CSA - APQ-02829-14 – Edital 01/2014, Demanda Universal – intitulado “Análise do perfil dos prefeitos eleitos e dos eleitores brasileiros: estudo evolutivo das eleições realizadas no período entre 2000 e 2012”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e ora em execução pela Fundação João Pinheiro (FJP), o presente Texto para Discussão apresenta alguns fundamentos teóricos sobre o sistema eleitoral brasileiro no que concerne às eleições municipais. O objetivo é fornecer visão panorâmica acerca da evolução, características e principais aspectos das eleições em nível municipal e contextualizar o estudo principal que é o perfil dos prefeitos brasileiros. O estudo envolveu intensa revisão bibliográfica em destaque para o poder público municipal no Brasil, o sistema eleitoral e as eleições municipais, bem como o processo eleitoral e a representação política, o recrutamento eleitoral, as chances de sucesso eleitoral e o financiamento de campanha.

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Economia do Turismo de Minas Gerais 2010-2014 (nº 1)

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Em sua edição número 1, o estudo Economia do Turismo de Minas Gerais 2010­ 2014 apresenta os dados do Valor Adicionado (VA) do turismo para o Estado e seus 853 municípios produzidos a partir de uma metodologia proposta pelo CEI para acompanhamento anual desse conjunto de atividades e, dessa forma, contribuir para a literatura acerca da importância do turismo para o estado de Minas Gerais em uma ampla agenda de discussão sobre diversificação da economia.

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Homicídios de jovens em Minas Gerais: padrões inter- e intrarregionais (nº 1)

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O presente texto aborda o tema da violência letal intencional no estado de Minas Gerais, considerando-se suas diferenças regionais e a relação com o tamanho dos municípios. Nesse sentido, explora-se a tese da interiorização dos homicídios no Brasil (CERQUEIRA et aí, 2013; WAISELFISZ, 2015; ANDRADE; DINIZ, 2013), segundo a qual o ritmo de crescimento das taxas de homicídios no interior dos estados seria maior que o dos polos dinâmicos anteriores (capitais e regiões metropolitanas). Assim, são analisados os distintos padrões que podem ser observados em Minas Gerais, não apenas entre os territórios de desenvolvimento, mas considerando-se também os diferentes portes de município. Seu cruzamento com as dimensões de faixa etária e raça aponta para dinâmicas específicas para determinados grupos populacionais. Indica, portanto, não apenas a necessidade de se pensar políticas focalizadas em regiões específicas e variadas segundo o tamanho dos municípios dentro dos territórios, mas também que considerem padrões de vitimização de diferentes grupos populacionais para se chegar a reduzir e prevenir a violência letal intencional.

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Viagens através da América do Sul

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A obra relata a viagem desde Hamburgo ao Rio de Janeiro e daí a Ouro Preto, Conceição do Mato Dentro, Serro, Diamantina, até a recém-fundada Nova Filadélfia (hoje Teófilo Otoni). Com avaliação detalhada da situação das colônias de imigrantes suíços e alemães, faz-se uma profunda análise do quadro político, social e econômico do Brasil em meados do século XIX, e são descritos aspectos de interesse da história natural, como a zoologia, a botânica, a geologia e a mineralogia. A publicação representa importante fonte para pesquisadores de diversas disciplinas.

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Ernst Hasenclever e sua viagem às províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais

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A obra é constituída, em sua essência, pelos relatos, desenhos e mapas elaborados pelo comerciante alemão Ernest Hasenclever durante o percurso de sua viagem da Corte do Rio de Janeiro a Minas Gerais, realizada em 1839. Além dos estudos críticos que destacam a sua relevância para o conhecimento histórico, sobretudo, a respeito das minas de ouro inglesas existentes na província mineradora à época, ela traz também um conjunto de correspondências trocadas pelo autor com o cientista Peter Lund, e que foram descobertas e traduzidas do alemão para o português pelo especialista Friedrich Renger.

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Dicionário Geográfico, Histórico e Descritivo do Império do Brasil

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Parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Reeditado pela Coleção Mineiriana, o dicionário foi originalmente publicado em 1845, pelo militar francês Milliet de Saint-Adolphe. Uma das primeiras obras a ultrapassar o recorte provincial e oferecer uma descrição geral e circunstanciada de todo o Império brasileiro, fornece um panorama do estágio de desenvolvimento de cada província, cidade, vila e aldeia do país. No âmbito da geografia, traz o nome e a descrição dos rios, lagoas, serras e montes. O Dicionário foi acrescido de índices que facilitam a sua consulta e conta com dois estudos introdutórios: o primeiro, de autoria de Renato Pinto Venâncio, busca desvendar aspectos da vida nebulosa de Milliet de Saint-Adolphe e do processo de escrita e construção do dicionário; e o segundo, de Maria do Carmo Andrade Gomes, trata da documentação cartográfica que consta da obrac.

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A Força Pública Policial de Minas Gerais — 1831-1890

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Trata-se de obra de referência fundamental para a história da polícia militar em Minas Gerais e para o conhecimento social e político de Minas Gerais no século XIX. Espaços multifacetados, com diversas formas de pertencimento e ascensão, os corpos policiais constituem relevante objeto de investigação, principalmente pelas possibilidades que eram abertas à participação de homens livres de diferentes estratos – de membros da elite a negros libertos. Além de fornecer dados históricos sobre as organizações policiais desde o século XVIII, a obra disponibiliza farta documentação de caráter normativo e um registro iconográfico inédito dos uniformes e insígnias usados em diferentes épocas.

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Noções Geográficas e Administrativas da Província de Minas Gerais

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O livro foi publicado originalmente em 1863, por Henrique Gerber, engenheiro alemão a serviço do governo provincial. Trata-se de uma reedição requintada de uma obra rara e valiosa, com ensaio crítico do geólogo e pesquisador Friedrich Renger, ao qual se somou a contribuição do historiador Roberto Borges Martins. A edição é enriquecida por índices, documentos iconográficos e cartográficos, particularmente pela Carta da Província de Minas Gerais, também de autoria de Henrique Gerber e marco da fixação da representação cartográfica do estado.

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O Cabido da Sé de Mariana (1745-1820) — Documentos Básicos

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Co-edição com a Editora PUC Minas. Obra fundamental para o conhecimento da atuação da Igreja Católica em Minas Gerais no período colonial é composta pela transcrição de quatro manuscritos raros pertencentes ao Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana e ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa. Acompanhada de estudo introdutório, esta edição facilita o acesso a informações que não são de ampla consulta e promove o conhecimento de documentos de difícil legibilidade.

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