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O presente texto aborda o tema da violência letal intencional no estado de Minas Gerais, considerando-se suas diferenças regionais e a relação com o tamanho dos municípios. Nesse sentido, explora-se a tese da interiorização dos homicídios no Brasil (CERQUEIRA et aí, 2013; WAISELFISZ, 2015; ANDRADE; DINIZ, 2013), segundo a qual o ritmo de crescimento das taxas de homicídios no interior dos estados seria maior que o dos polos dinâmicos anteriores (capitais e regiões metropolitanas). Assim, são analisados os distintos padrões que podem ser observados em Minas Gerais, não apenas entre os territórios de desenvolvimento, mas considerando-se também os diferentes portes de município. Seu cruzamento com as dimensões de faixa etária e raça aponta para dinâmicas específicas para determinados grupos populacionais. Indica, portanto, não apenas a necessidade de se pensar políticas focalizadas em regiões específicas e variadas segundo o tamanho dos municípios dentro dos territórios, mas também que considerem padrões de vitimização de diferentes grupos populacionais para se chegar a reduzir e prevenir a violência letal intencional.

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