FJP atualiza plataforma de dados com mais de 700 indicadores
Municípios mineiros têm acesso a plataforma de dados em áreas da saúde à finanças e gestão
A Fundação João Pinheiro (FJP) lançou nesta segunda, 21 de dezembro, a plataforma atualizada do Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS). Com mais de 700 indicadores nas áreas de Saúde, Educação, Assistência Social, Segurança Pública, Meio Ambiente, Saneamento e Habitação, Cultura, Esporte, Renda, Finanças e Gestão para os 853 municípios de Minas Gerais, a plataforma é, agora, a principal base de dados da FJP.
Os indicadores estão disponíveis em séries anuais para o período 2000-2019 e, nessa atualização, foi lançado o índice IMRS-2018, construído a partir da média trienal (2017, 2018, 2019) de indicadores selecionados.
A vice-presidente da FJP, Monica Bernardi, abriu o evento ressaltando a importância da plataforma para o estado. “Estamos entregando uma base de dados fundamentais para os municípios mineiros. Ressalto nosso orgulho de fazer a diferença para Minas Gerais entregando uma plataforma como essa”, afirmou.
Segundo a coordenadora de Indicadores Sociais da Diretoria de Estatística e Informações (CIS/Direi) da FJP Vera Scarpelli Castilho, a base de dados reúne mais de 700 indicadores para 20 anos dos 853 municípios mineiros, totalizando 12 milhões de indicadores. “A aglutinação de informações em uma única base favorece o uso pelos gestores públicos e o monitoramento e avaliação de ações de governos”, explica.
Resultados – Os quinze municípios mais bem posicionados no IMRS 2018 foram Arcos, Prados, Itabirito, Lavras, Uberlândia, Cambuí, Bom Despacho, Itutinga, São Tiago, Elói Mendes, Barbacena, Belo Horizonte, Poços de Caldas, Congonhas e Santa Rita do Sapucaí. Para a pesquisadora da FJP, Maria Luiza de Aguiar Marques, “o que chama atenção é olhar a nota em cada dimensão e depois ver o que compõe essa dimensão para entender esse posicionamento”.
Em direção contrária, os municípios de Mathias Lobato, Joanésia, São João das Missões, Bertópolis, Jampruca, Jequitaí, Nova Porteirinha, Caraí, Catuji, Taquaraçu de Minas, Galileia, Padre Carvalho, Salto da Divisa, Juvenília e Martins Soares foram os que apresentaram os piores resultados no IMRS-2018. “De modo geral, esses municípios ficaram mal posicionados em todas as dimensões do índice”, observa Maria Luiza.
Novo nome – Criada para abrigar apenas as estatísticas que compunham o IMRS, a plataforma teve um crescimento bastante significativo ao longo dos anos. Com isso, ultrapassou em muito os indicadores do índice que a originou, como explicou a diretora de Estatística e Informações da FJP Eleonora Cruz Santos. “A gente tem muito mais do que o IMRS, que é composto por apenas 42 dos indicadores disponíveis. A Fundação, por trás de todo o esforço hercúleo de desenvolver estatísticas e indicadores, também vem desenvolvendo esse suporte para a construção de políticas públicas”.
Nesse contexto, em breve a plataforma irá ganhar um novo nome, que represente com mais fidelidade a amplitude de informações e possibilidades de uma base de dados tão abrangente para o estado e os municípios de Minas Gerais.