Minas e Portugal debatem transformação digital no serviço público
Webinar realizado pela Fundação João Pinheiro apresentou iniciativas inovadoras dos dois governos
“A inovação começa com as pessoas”. Assim Cláudia Gonçalves Barroso, da Agência para a Modernização Administrativa (AMA) de Portugal, encerrou a apresentação das iniciativas inovadoras do seu país durante o Webinar Luso-Brasileiro Transformação Digital em Governo, realizado na manhã desta quarta-feira (19 de maio), pela Fundação João Pinheiro (FJP), em parceria com a Câmara Portuguesa de Comércio de Minas Gerais.
“Transformar um sistema analógico em digital não faz sentido. É preciso promover uma mudança na forma de trabalhar do servidor público e também de o usuário acessar o serviço”, destacou Barroso.
O evento contou com subsecretário de Governança Eletrônica e Serviços da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) de Minas Gerais, Rodrigo Diniz Lara, que apresentou as iniciativas de inovação e transformação digital do Governo de Minas nos últimos anos para a simplificação dos serviços e melhoria do atendimento aos cidadãos, muitas delas premiadas. “Em 2020, Minas Gerais ficou em primeiro lugar no ranking de governo digital do Governo Federal, ao lado de Santa Catarina”, comemora, destacando que a melhoria deve ser constante e o papel fundamental da divulgação. “Ainda é preciso aprimorar a comunicação no processo de transformação digital, pois o usuário desconfia das soluções digitais para os serviços públicos e muitas vezes deixa de usar ou até mesmo terceiriza um agendamento, por exemplo, pagando por um serviço que é gratuito”.
Organizado pelo Observatório das Políticas Públicas (OPP) da FJP com apoio do LAB.mg, o webinar também recebeu o estudante do curso de graduação em Administração Pública da FJP, Gabriel Isrrael, para apresentação do artigo Transformação digital em governo: trajetórias de implementação, produzido por ele com três colegas do curso e orientadores do OPP.
O evento contou com a abertura do presidente da FJP, Helger Marra, e mediação de Mauro Câmara (FJP) e Renata Barcelos (Câmara Portuguesa de Minas Gerais).