Crescimento em relação ao ano anterior foi de 4,8% e participação no Valor Adicionado Bruto (VAB) estadual foi de 2,8% .

Entre 2020 e 2021, o valor adicionado bruto (VAB) do turismo de Minas Gerais saltou de R$20,2 bilhões para R$21,2 bilhões, registrando um crescimento  corrente de 4,8%. O VAB é o valor que cada setor da economia acresce ao valor final de todos os bens e serviços produzidos. Embora o conjunto das atividades de serviços, incluindo as associadas ao turismo, como transporte, hospedagem e alimentação, entre outras, tenha apresentado evolução positiva, em termos nominais, em 2021, o crescimento corrente do setor turístico foi bem menor do que o observado nas atividades não turísticas, como indústrias e agropecuária. Com isto, mesmo com a retomada da produção após o período de pandemia, as atividades características do turismo registraram participação de 2,81% no VAB estadual.

As informações foram divulgadas na manhã desta terça-feira, 16/7, pela Fundação João Pinheiro. De acordo com o estudo, em 2021, tanto os serviços de alimentação fora do domicílio (bares, restaurantes, lanchonetes e similares) quanto os serviços de alimentação para eventos e recepções foram responsáveis, de forma conjunta, por 39,1% do valor do turismo em Minas Gerais. Por sua vez, nesse mesmo período, os aluguéis não imobiliários (locação de automóveis e outros meios de transporte sem condutor e os aluguéis dos equipamentos recreativos e esportivos utilizados pelos turistas) representaram 26,3% do total, enquanto o transporte terrestre de passageiros (metroferroviário, rodoviário e serviços de táxi) representou 12,5%.

Com menor participação, agências de viagens e organizações de eventos, incluindo os operadores turísticos e os serviços de reserva, contribuíram em 5,2% no turismo de Minas Gerais em 2021. No período, os serviços de alojamento e hospedagem (hotéis, apart-hotéis, albergues, camping, pensões e similares) representaram 5,1%, já os serviços prestados às famílias (atividades artísticas, criativas e espetáculos, de recreação e lazer, de eventos esportivos, além de atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental) somaram 4,6% e as atividades auxiliares do transporte (terminais rodoviários e ferroviários, aeroportos e campos de aterrissagem) contribuíram com 4,0%. 

O comércio vinculado ao turismo (artigos de viagem, bijuterias, artesanatos, obras de arte, pesca, camping e artigos esportivos), participou com 2,3% do total do turismo estadual em 2021, os serviços de transporte aéreo de passageiros foram responsáveis por 0,8% e o transporte aquaviário de passageiros representou 0,01%.

Municípios – Em Minas Gerais, o ranking dos municípios com maior participação do turismo em sua estrutura produtiva é liderado por Confins, localidade que abriga o aeroporto internacional Tancredo Neves, com 49,1%. Tiradentes aparece na segunda colocação, com 35,1%, seguida pelos municípios de Virgínia (21,2%), Santana do Riacho (17,0%), Capitólio (16,3%), Ribeirão Vermelho (14,2%), São Brás do Suaçuí (13,4%), Bom Jesus do Amparo e Camanducaia (12,3% cada) e Gonçalves (11,5%). 

Fundação João Pinheiro | Assessoria de Comunicação
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