Programa de Formação em Gestão de Pessoas - 1ª edição

Conheça os participantes do PFGP

Saiba mais sobre o programa

Programa de Formação em Gestão de Pessoas: desenvolvendo competências para liderar transformações estratégicas e inovadoras nas políticas de RH do setor público busca qualificar gestores para uma atuação estratégica e inovadora na gestão de pessoas dos estados brasileiros, por meio da oferta de ações de desenvolvimento de alto nível.  O programa tem como propósito qualificar os profissionais da área de gestão de pessoas no setor público, dotando-os de visão estratégica, apresentando-lhes ferramentas de gestão de pessoas e desenvolvendo competências para atuarem na formulação e implementação de políticas e práticas na área,  gerando a transformação da gestão de pessoas e do setor público brasileiro. 

A maior parte da carga horária do Programa é composta de atividades vivenciais e práticas, destinadas à elaboração de planos de ação para desenhar projetos de RH aderentes à realidade de cada estado.

O que o PFGP tem de diferente?

  • O programa irá discutir a gestão de pessoas na administração pública, seus desafios e potencialidades, com conteúdos teóricos relacionados à gestão de pessoas no setor público, explorando também atividades práticas e vivenciais para o desenvolvimento de competências de cada um dos participantes.
  • O programa possui diferentes estratégias de ensino-aprendizagem na modalidade a distância que irão garantir o engajamento e a troca de experiências entre os participantes.
  • O programa tem como premissa o desenvolvimento de uma rede conectada e articulada de profissionais que atuam na gestão de pessoas do setor público, permitindo o fortalecimento e  a modernização da área em cada estado e no Brasil;
  • O programa possibilitará o desenvolvimento pessoal e profissional de cada participante e ainda contribuições efetivas para cada estado, a partir das entregas dos Planos de Ação que serão construídos de forma aderente à realidade de cada ente federativo.
  •  Os impactos do programa no desenvolvimento de competências e de visão estratégica pelos times participantes serão avaliados pela equipe da Fundação João Pinheiro, trazendo um elemento inovador ao PFGP ao possibilitar a mensuração de sua efetividade nas práticas e processos de trabalho dos participantes.

No intuito de possibilitar a construção coletiva de políticas efetivas de gestão de pessoas que tenham potencial transformador em determinado estado e para possibilitar a troca de conhecimentos e experiências, deverão ser formados times de 3 a 4 pessoas de cada estado.

O programa será oferecido pela Fundação João Pinheiro e Aliança, que é formada por Fundação Brava, Fundação Lemann, Intituto Humanize e Republica.org. Essas quatro organizações do terceiro setor buscam, a partir da construção de um modelo inovador de cocriação e investimento compartilhado, transformar radicalmente o Brasil, contribuindo para a superação de seus maiores desafios por meio do fortalecimento das lideranças do governo e da sociedade civil.

Público alvo

Servidores estaduais que atuam na área de gestão de pessoas

Investimento

Bolsas integrais de R$ 6.824,77 por aluno*

Duração

126 horas/aula, de junho a outubro de 2020

Oferta de vagas

30 vagas

*Este valor se refere ao custo do programa por aluno que será integralmente financiado pela Aliança para os times selecionados. Todos os participantes realizarão o programa de forma gratuita.

  • Aula inaugural  – 3 horas/aula

Reflexões e desafios de uma gestão de pessoas estratégica. Premissas, papéis e desafios a serem superados em busca desse reposicionamento. Indagações e reflexões críticas sobre o alcance de uma gestão estratégica de pessoas na administração pública. 

  • Módulo 1: A importância estratégica da gestão de pessoas no setor público – 8 horas/aula

A gestão de pessoas e suas recentes transformações no setor público. A atuação da gestão de pessoas como instrumento de implementação da estratégia organizacional. A gestão de pessoas e o fomento à inovação nas organizações públicas. O papel dos gestores da área no reposicionamento estratégico da gestão de pessoas. Os múltiplos papéis da área de gestão de pessoas em uma atuação estratégica. A gestão de pessoas enquanto consultor interno para decisões estratégicas. A gestão de pessoas como instrumento de alcance de uma visão estratégica de serviço público mais eficiente, efetivo e eficaz. A gestão de pessoas e o teletrabalho. A estrutura de órgãos de gestão estratégica de pessoas. Reflexão sobre órgãos centrais e setoriais de RH, papéis de cada um. Centralização e descentralização das políticas de RH nos estados. Planejamento da força de trabalho.

  • Módulo 2: Atração e seleção de pessoas – 27 horas/aula

A atração como porta de entrada para a profissionalização da gestão pública. A identificação do perfil de profissionais desejados e dos canais de divulgação. Etapas e ações que compõem um processo estruturado de atração de pessoas. Ferramentas de atração e seleção de cargos de liderança. A diversidade na atração como garantia da diversidade da composição da força de trabalho. Ferramentas de atração e seleção de servidores efetivos. O concurso público para cargo efetivo: importância, limitações e possibilidades de avançar na seleção de profissionais qualificados. Recrutamento baseado em carreira. As possibilidades de incorporação de critérios qualitativos nos processos de seleção de efetivos, permitindo avaliação de capacidades técnicas, interpessoais e gerenciais. Ferramentas de seleção e a aplicabilidade a cargos efetivos. Análise de currículo, análise de vídeo, entrevista por competências. O estágio probatório dos efetivos como parte do processo de seleção. Melhores práticas internacionais e nacionais em atração, recrutamento e seleção no setor público. O Concurso Público na França, o processo de seleção qualitativo de Portugal que utiliza-se de entrevistas. O Sistema de Alta Direção Pública do Chile como experiência exitosa de recrutamento e seleção de cargos comissionados estratégicos.

  • Módulo 3: Gestão do Desempenho – 27 horas/aula

A gestão do desempenho e a busca de maior efetividade dos resultados das políticas públicas. O ciclo da gestão do desempenho: planejamento estratégico, definição dos objetivos e resultados individuais, indicadores de desempenho, pactuação, monitoramento, plano de ação e retroalimentação. Gestão do desempenho das lideranças. Papel da liderança na gestão do desempenho. As diferenças na gestão do desempenho do servidor efetivo e do servidor comissionado (lideranças): o que e como avaliar? Alinhamento entre os resultados estratégicos e desempenho individual. Tipos de avaliação de desempenho e adequação a cada tipo de profissional. Avaliação de resultados e avaliação por competências: conceito e diferenças. Ferramentas de avaliação (nine box). A importância do feedback. A gestão do desempenho e os incentivos aplicados a servidores efetivos e comissionados. Gaming (incentivos pecuniários fazem sentido no setor público?). A gestão do desempenho e o crescimento na carreira para os servidores efetivos. A gestão do desempenho em contexto de teletrabalho. Melhores práticas internacionais e nacionais em desempenho no setor público. O caso do Reino Unido com o Programa de desempenho do Serviço Nacional de Saúde e Nova Iorque com o monitoramento da segurança pública por meio do Programa Compstat. O caso de Pernambuco como o programa “Todos por Pernambuco”, Niterói com o programa “Niterói que Queremos” e o “Choque de Gestão” em Minas Gerais.

  • Módulo 4: Gestão do Desenvolvimento e Carreiras – 29 horas/aula

Treinamento e desenvolvimento como estratégia organizacional. Matriz de competências, assessment e feedback como insumo para o processo de desenvolvimento. Desenvolvimento por competências. Trilhas de desenvolvimento. Aplicabilidade das ações de desenvolvimento para servidores efetivos e para servidores comissionados (lideranças). Papel das lideranças no desenvolvimento das suas equipes. PDI e rotinas de feedback. Sucessão para servidores efetivos. Qualificação e o teletrabalho. Escolas de Governo como braços do desenvolvimento. A estrutura de carreiras dos servidores efetivos no setor público e a busca pela dinamização do desenvolvimento profissional. A inclusão de critérios para progressão e promoção de carreiras públicas dos servidores efetivos: escolaridade, ampliação de atribuições, carreira em Y e carreiras múltiplas. Carreiras horizontais e laterais. Melhores práticas internacionais e nacionais em gestão de carreiras no setor público e no setor privado. Melhores práticas internacionais e nacionais em desenvolvimento no setor público. A gestão por competências no Canadá. A estruturação de carreiras em Portugal com o fim de progressões automáticas por tempo de serviço e a redução significativa do quantitativo de carreiras públicas, a partir de Reforma Administrativa de 2008. O Reino Unido e a possibilidade de entrada lateral na carreira pública.

  • Módulo 5: Engajamento de pessoas – 24 horas/aula

Ferramentas para alcançar comprometimento e motivação dos servidores. O engajamento dos servidores a partir do ethos público e de uma visão de serviço público mais estratégica. A estrutura de incentivos no setor público e a necessidade de diferenciação e equidade. Diferentes possibilidades de engajamento para servidores efetivos e comissionados. Melhores práticas internacionais e nacionais de engajamento de pessoas no setor público. Incentivos não pecuniários como forma de engajar equipes. Liderança e engajamento de equipes. Engajamento de equipes em teletrabalho. Propósito e fortalecimento das relações de confiança entre os servidores como forma de engajamento.

  • Encerramento  – 8 horas/aula

Apresentação presencial dos Planos de ação e da Jornada de Aprendizagem.

A organização do programa estará acompanhando atentamente as orientações e medidas de saúde, higiene e segurança, adotadas pelo Ministério da Saúde e demais órgãos competentes, para o enfrentamento e controle da pandemia, prezando sempre pelo bem estar e a segurança dos participantes.

  • Aline Souki
  • Fernando Coelho
  • Francisco Gaetani
  • Humberto Martins
  • Joice Toyota
  • Lílian Bambirra
  • Luis Otávio Milagres
  • Mariel Zampellim
  • Nélson Marconi
  • Tadeu Barreto

O Programa será composto por atividades em EaD síncronas e assíncronas. Todas as atividades síncronas serão realizadas no período informado (segundas, quartas e sextas, de 16h às 20h). Tais atividades não ocuparão todas as segundas, quartas e sextas do período do programa, mas sugere-se que esses dias e horários sejam reservados para que o cursista se dedique ao desenvolvimento das atividades assíncronas, inclusive a construção dos Planos de Ação.

Todos os módulos do programa serão realizados na modalidade à distância, sendo previsto apenas o encerramento de forma presencial, a realizar-se no mês de outubro de 2020, em Belo Horizonte. No que se refere à realização do encontro presencial, a organização do Programa estará acompanhando atentamente as orientações e medidas de saúde, higiene e segurança, adotadas pelo Ministério da Saúde e demais órgãos competentes, para o enfrentamento e controle da pandemia, prezando sempre pelo bem estar e a segurança dos participantes.

  • Qual é o público alvo do Programa?

Equipes de servidores públicos estaduais que ocupam posições chave para gerar a transformação da política de gestão de pessoas nos diferentes estados, em uma atuação efetivamente estratégica nas organizações públicas.

  • Posso fazer inscrição individual?

Não. A inscrição deve ser realizada por grupos de 3 a 4 pessoas.

  • Vou receber o valor de R$ 6.824,77, referente à bolsa a ser paga pela Aliança?

Os participantes selecionados não receberão o valor da bolsa. Este valor se refere ao custo do programa por aluno que será integralmente financiado pela Aliança para os times selecionados. Todos os participantes realizarão o programa de forma gratuita.

  • Quais os critérios para a formação dos times do PFGP?

Para a formação dos times devem ser considerados os critérios de elegibilidade.

    • Critérios de elegibilidade obrigatórios:

‣ Time de 3 a 4 pessoas vinculadas oficialmente ao Estado, podendo ser de Secretaria central ou setorial.

‣ Ao menos um servidor de carreira, em times de 3 pessoas, ou dois servidores de carreira, em times de 4 pessoas.

‣ Disponibilidade do time em participar de todas as atividades e etapas do Curso. ‣ Arcar com recursos necessários para logística de participação dos profissionais no Encerramento do Curso (deslocamento, hospedagem e alimentação).

‣ Possuir infraestrutura tecnológica necessária para a realização das atividades à distância.

    • Critérios desejáveis, mas não obrigatórios:


‣ Formar time de profissionais com diferentes perfis (gestores e técnicos), da área de gestão de pessoas.

‣ Participação da liderança máxima da área de RH.

‣ Composição de times com profissionais de órgãos centrais e setoriais.

‣ Contar com o maior número possível de servidores de carreira.

Recomenda-se fortemente que seja escolhido um conjunto de profissionais que ocupem os cargos chaves capazes de gerar uma transformação no sentido de uma atuação estratégica da gestão de pessoas na organização.  

Os membros do time precisam ser de um mesmo órgão?

Não, sendo inclusive desejável a composição de times com profissionais de órgãos centrais e setoriais, no que se refere à formulação e implementação de políticas e práticas de gestão de pessoas.

O Estado pode inscrever mais de um time?

Os Estados podem sim inscrever mais de um time, considerando, para a formação de cada um deles, os critérios de elegibilidade previstos no PFGP.

  • A participação da liderança máxima de RH do Estado na composição dos times é obrigatória?

Não. A participação da liderança máxima é um critério desejável, mas não obrigatório. Dado o potencial de transformação e atuação de um dirigente máximo de RH, os times que contarem com este profissional possuem um diferencial, mas vários outros fatores também serão considerados na seleção dos times, tendo em vista os critérios de elegibilidade estabelecidos e os demais critérios desejados.

  • Qual deve ser a minha disponibilidade para o Programa?

O Programa será composto por atividades em EaD síncronas e assíncronas. Todas as atividades síncronas serão realizadas no período informado (segundas, quartas e sextas, de 16h às 20h). Tais atividades não ocuparão todas as segundas, quartas e sextas do período do programa, mas sugere-se que esses dias e horários sejam reservados para que o cursista se dedique ao desenvolvimento das atividades assíncronas, inclusive a construção dos Planos de Ação.

  • Se meu dirigente máximo não quiser arcar com as despesas referentes à minha participação no Encerramento, o que devo fazer?

Você deve assinar a “Declaração individual de comprometimento com os custos do encerramento” disponível em documentos obrigatórios para a inscrição.

  • Quais serão os meus deveres, se selecionado para o Programa?

O participante selecionado deve participar de todas as atividades do Programa, obtendo aproveitamento mínimo de 70% da pontuação distribuída ao longo do Programa e Frequência mínima de 75% de participação nas atividades. Em caso de descumprimento destes critérios, deverá ressarcir à FJP os valores referentes ao custo individual do Programa.

  • Qual deve ser o foco do plano de ação a ser desenvolvido? Após o término do Programa o time terá que implementar os planos no Estado?

 O foco dos planos de ação a serem desenvolvido pelos times será dado pelos próprios participantes com o apoio de um docente facilitador que os auxiliará na construção de planos que atendam as demandas de órgão específico e/ou do Estado como um todo. Não constitui como atividade obrigatória do Programa a implementação do Plano, no entanto, o Programa dará todas as ferramentas e conhecimentos possíveis para que ela ocorra da forma mais efetiva possível. 

Ainda tem dúvida?

Acesso o Manual de Inscrição em https://fjp.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/05/Manual-de-inscri%C3%A7%C3%A3o_PFGP-2.pdf

Envie um e-mail para: pfgp@fjp.mg.gov.br

Kamila Pagel de Oliveira | pfgp@fjp.mg.gov.br