FJP faz análise dos investimentos anunciados para Minas Gerais entre 2010 e 2019

O valor médio de investimentos anunciados para Minas Gerais para o período de 2010 a 2019 foi de US$6,6 bilhões, o que corresponde a 4,5% da média brasileira. Os números foram analisados pela Fundação João Pinheiro (FJP) no informativo Investimentos Anunciados para Minas Gerais, que apresenta o perfil da série de investimentos detalhado pela especificação dos setores, do tipo e capital de origem, além das informações para os estados que acumularam o maior volume de intenções de investimentos no período.

Segundo a publicação, a série de valores de investimentos anunciados para o estado entre 2010 e 2019 mostra muita variabilidade. Depois de anos consecutivos em patamar elevado, houve forte retração de novas intenções de investimentos a partir de 2014, com o menor nível em 2017 (US$1,0 bilhão e 1,6% do nacional). Já em 2019, foi observado expressivo acréscimo em relação a 2018: aumento de US$3,8 bilhões para US$8,9 bilhões e variação da participação de 2,9% para 6,6% relativamente ao total nacional de investimentos anunciados.

A mesma variabilidade é observada para os cinco estados de maior volume médio de investimentos no período de 2010 a 2019. Considerando-se a participação no total do Brasil, Minas Gerais ficou na terceira posição, com 4,6%, São Paulo foi o primeiro, com 7,8%, seguido do Rio de Janeiro, com 7,4%. Pará e Rio Grande do Sul ocuparam quarta e quinta posições com participações respectivas de 3,5% e 3,1%.

As sinalizações de investimentos permitem avaliar o cenário econômico, além de fornecerem um panorama dos impactos previstos para a evolução da atividade produtiva. Os dados trabalhados são da Rede Nacional de Informações sobre o investimento (Renai), do Ministério da Economia.

O estudo completo está disponível em https://bit.ly/2Vo5KWZ.

Estudos populacionais – A FJP também publicou, nesta terça-feira  (14/4), o estudo Aspectos Demográficos da Região Geográfica Intermediária de Teófilo Otoni, que traz elementos para a compreensão da dinâmica demográfica dessa região a partir da interação de seus componentes: natalidade, mortalidade e migração, com destaque para o comportamento de alguns de seus principais indicadores (fecundidade, esperança de vida, mortalidade infantil e taxa líquida migratória) e como eles determinam o cenário futuro da população. Também já estão disponíveis no site da FJP as análises das regiões geográficas intermediárias de Belo Horizonte e Montes  Claros, além de diversas análises sobre outros aspectos populacionais.