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Estudos Populacionais: Temática Especial – Balanço CAGED 2021

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Nesta edição, você confere a análise do mercado de trabalho mineiro relativa a 2021, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED). Vale destacar que as informações referentes a 2021 são parciais em virtude dos ajustes relativos às exclusões e declarações fora do prazo que ainda podem ocorrer [1].

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Máquina do Tempo: O Brasil de Volta ao Mapa da Fome

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Os desafios do combate à fome aumentaram no atual panorama de pandemia da Covid-19, deflagrado no Brasil a partir de 2020. Revelou um quadro de insegurança alimentar próximo ao do ano de 2004, quando os programas sociais de segurança alimentar e nutricional tomaram fôlego. Entretanto esta situação não se deve somente à crise sanitária, que explicitou ainda mais as desigualdades sociais, mas também, é resultado do descrédito com as políticas sociais de segurança alimentar e nutricional que ocorrem no Brasil desde 2015

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Mulheres com deficiência: violência e invisibilização

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Ao longo de toda a vida, mulheres com deficiência enfrentam um duplo desafio: a interseção entre o capacitismo e o sexismo. Enquanto o primeiro se refere à estrutura social que impõe padrões corporais, oprimindo pessoas com deficiência¹, o sexismo representa a ideia de superioridade masculina², que transparece na violência de gênero e nos obstáculos impostos às mulheres. O maior percentual de mulheres com deficiência em relação ao percentual de homens é outro dado que mostra a necessidade de atenção às pessoas do sexo feminino com deficiência, além dos aspectos raciais e de idade apresentados no gráfico 1. Nesse contexto, as mulheres com deficiência enfrentam desafios específicos, além da potencialização de problemas criados por uma estrutura social marcada pela invisibilização e pela violência.

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Estigmas e discriminação: os desafios enfrentados pelas mulheres na indústria musical

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Após dois meses da morte de Marília Mendonça em um trágico acidente aéreo que comoveu o Brasil, o legado deixado pela cantora e compositora continua a promover reflexões sobre a participação feminina na indústria cultural, além de inspirar mulheres por todo o país. Com isso, propõe-se uma discussão sobre os obstáculos enfrentados pelas mulheres para conseguir destaque no meio artístico e os possíveis caminhos para combatê-los.

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Índice déficit do saneamento básico em Minas Gerais

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A presente nota técnica pretende avançar na construção e na análise do Índice Déficit do Saneamento Básico (IDSB) (FJP, 2021a; 2021b) com a incorporação de uma nova componente: o Déficit de Drenagem (DDR). Esse indicador é construído a partir da variável IN0401 do Diagnóstico de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas (BRASIL, 2019a), do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). O IN040 faz parte dos indicadores de gestão de riscos e aponta a parcela de domicílios urbanos em situação de risco de inundação.

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Violência obstétrica no Brasil: uma ameaça aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres

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Desde o início da gestação até o puerpério (período após o parto), a violência obstétrica pode ser uma ameaça à saúde, à dignidade e aos direitos sexuais e reprodutivos da mulher, de modo que consiste em atos praticados contra ela durante esse período, principalmente por profissionais da saúde, caracterizando uma violência de gênero. O panorama desse tipo de violação no Brasil evidencia a estrutura de dominação masculina institucionalizada no sistema de saúde e a consequente falta de controle das mulheres sobre as decisões que envolvem a própria saúde e o próprio corpo. 

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Mais para quem tem mais: as mudanças no PROUNI e a ampliação das desigualdades educacionais

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O governo Bolsonaro editou, há alguns dias, uma medida provisória que altera a Lei Federal que trata do ProUni, programa de distribuição de bolsas universitárias para alunos de baixa renda provenientes de escolas públicas, que atinge o coração redistributivo do Programa. Quais são estas mudanças e por que vão no sentido contrário à democratização do acesso ao ensino superior é o que pretendemos abordar neste post. 

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PIB de Minas Gerais no 3º trimestre de 2021

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A Fundação João Pinheiro (FJP), por meio da Diretoria de Estatística e Informações (Direi), apresenta neste informativo os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais para o terceiro trimestre de 2021 nas diferentes bases de comparação e desagregado por grupamentos de atividades econômicas em que o Sistema de Contas Trimestrais possibilita a compreensão das taxas de variação do índice de volume pela ótica da produção.

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PIB trimestral de Minas Gerais 3° trimestre de 2021

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O Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais apresentou variação negativa de - 0,2% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2021, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Na comparação com igual período de 2020, houve crescimento do PIB de 5,3%. No acumulado dos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2021, o PIB registrou alta de 5,1% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já no resultado acumulado do ano até o mês de setembro, o PIB apresentou um avanço 6,9% em relação a igual período de 2020

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Programa de Pesquisa Histórica e Edição — Coleção Mineiriana: caracterização e metodologia

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Considerada uma das mais importantes iniciativas voltadas para a história e memória documental de um estado da federação brasileira, o Programa de Pesquisa Histórica e Edição Coleção Mineiriana, da Fundação João Pinheiro (FJP), tem se destacado por sua excelência na pesquisa, pela rigorosa seleção de seus títulos e, sobretudo, pelo seu interesse público e relevância no campo da pesquisa científica ancilar. O programa, ao longo desses anos, tem contribuído, por intermédio da edição de obras de referência, para a pesquisa histórica básica que é realizada nas universidades e demais instituições de pesquisa do país, ampliando os conhecimentos disponíveis sobre Minas Gerais e sobre o Brasil.

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Cidades Inteligentes

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A Fundação João Pinheiro (FJP), órgão oficial de pesquisa e ensino do governo de Minas Gerais, possui, entre suas competências, a realização de estudos técnico-científicos, pesquisas aplicadas e o assessoramento a instituições, órgãos e instâncias governamentais, inclusive municipais.

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Para além da punição: o fenômeno do encarceramento em massa no Brasil

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No último dia 22 de novembro de 2021, a Associação de Amigos e Familiares de Pessoas Privadas de Liberdade de Minas Gerais denunciou uma série de violações cometidas por agentes prisionais na penitenciária regional de Formiga, município de Minas Gerais. Os presos foram forçados a ficarem nus no pátio da unidade prisional por cerca de 8 horas, sendo que os detentos que contestavam essa situação eram agredidos e algemados. Segundo os relatos, a intervenção se iniciou quando um grupo de detentos reivindicava melhor qualidade nos alimentos oferecidos, maior disponibilidade de água e o retorno ao sistema de visitas nos moldes anteriores ao da pandemia da COVID-19.

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CONTAS REGIONAIS DE MINAS GERAIS: Ano de referência 2019 (Nº44)

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A série “Estatística & Informações” divulga os estudos produzidos pela Diretoria de Estatística e Informações (Direi), da Fundação João Pinheiro (FJP), em seus mais diversos recortes ao tratar dos indicadores econômicos, demográficos e sociais. Em sua edição número 44, o estudo intitulado Contas Regionais de Minas Gerais: ano de referência 2019, apresenta os resultados definitivos produzidos pelo Sistema de Contas Regionais (SCR) para o respectivo ano.

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O PIB do agronegócio de Minas Gerais

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Nesta edição do Informativo sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais, apresenta-se a primeira revisão das estimativas a preços correntes para o biênio 2019-2020[1] e os resultados da metodologia desenvolvida na Fundação João Pinheiro para o cálculo dos valores a preços constantes do ano anterior – o que permitiu, pela primeira vez na pesquisa aplicada sobre o setor no Brasil, a identificação da evolução do PIB real do agronegócio. As estimativas revisadas e os resultados a preços correntes e constantes estão apresentados na Tabela 1.

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O Fim do Bolsa Família: Incertezas sobre a Proteção Social no Brasil

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Após quase 18 anos de combate à pobreza, à miséria e às desigualdades, o Programa Bolsa Família (PBF) vem sendo desmontado pelo governo Bolsonaro, com a redução de recursos, o aumento da fila de espera e, de modo ainda mais ofensivo, a criação do Auxílio Brasil, pela Medida Provisória 1061 (1), que revoga o programa. O ataque à proteção social coloca em risco todas as conquistas e o desenvolvimento promovidos pelo Bolsa Família, envolvendo desde a saúde e a educação até a segurança alimentar da população. 

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Presente e futuro das políticas de proteção social no Brasil: um debate necessário

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A Constituição Federal de 1988 foi um marco fundamental para as políticas de proteção social no Brasil. A partir do texto constitucional, com o reconhecimento dado aos direitos sociais e a base universal da proteção social, a política de assistência social inicia um longo percurso em direção a um protagonismo maior no campo da seguridade brasileira, ao lado da previdência social e da saúde.

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Boletim do Mercado de Trabalho Mineiro: Situação do negro no mercado de trabalho mineiro

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O Boletim que ora se apresenta foi elaborado no âmbito do Observatório do Trabalho de Minas Gerais e conta com a participação dos técnicos da Fundação João Pinheiro (FJP) e da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese) de Minas Gerais. Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, esta edição especial apresenta a evolução do mercado de trabalho mineiro a partir de 2012, destacando a manutenção e o aprofundamento das condições de vulnerabilidade de inserção dos negros (pretos e pardos) no mundo do trabalho, sobretudo a partir de 2016. Os dados revelam as principais diferenças entre brancos e negros no mercado de trabalho e como as duas crises econômicas moldaram os novos cenários de desigualdade racial no estado. Síntese dos resultados • Houve piora dos indicadores gerais do mercado de trabalho mineiro na década de 2010 e ampliação da desigualdade racial, principalmente a partir da crise econômica de 2015; • A pandemia do novo coronavírus aprofundou as vulnerabilidades de inserção dos negros no mercado de trabalho do estado; • A taxa de desocupação dos negros, no 2º trimestre de 2021, chegou a 14,2%, enquanto para os brancos atingiu 10,5%; • O contingente de negros na força de trabalho potencial quase dobrou entre os segundos trimestres de 2020 e 2021; • A taxa de informalidade entre os negros foi de 43,2% e dos brancos, de 39,8% no segundo trimestre de 2021.

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Produções, trajetórias e consciência negra: álbuns que nos tocam

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Se você acompanhou o post de ontem, viu que nesta semana estamos fazendo alguns posts diferentes para marcar a semana que antecede o dia da consciência negra (20/11), com dicas de produções que nos inspiram e que marcam a luta contra as desigualdades raciais. Com isso, a despeito do desafio desta seleção, hoje vamos falar sobre três álbuns que nos tocam e trazem importantes reflexões sobre cultura negra.

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Produções, trajetórias e consciência negra: nas entrelinhas das desigualdades raciais

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O dia 20 de novembro, como se sabe, representa o dia nacional da Consciência Negra. O Observatório das Desigualdades compreende que, para além da data, a luta por equidade é cotidiana e permanente, e por isso se esforça em trazer sempre debates sobre os extensos efeitos do racismo e da desigualdade racial, nas mais diversas dimensões da sociedade brasileira. No entanto, a visibilidade e a representatividade do dia também não podem ser deixados de lado. Por isso, para reafirmar este ideal e esta luta, ao longo desta semana o Observatório das Desigualdades publicará uma série de posts com dicas culturais – seja em formato de livros, músicas e produções audiovisuais – que apresentam importantes reflexões sobre as desigualdades raciais e os caminhos para sua superação.

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Estudo Trimestral da Economia de Minas Gerais: Segundo Trimestre de 2021 (nº43)

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Em sua edição de número 43, apresenta uma análise comparativa da evolução recente do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais e do Brasil, procurando contextualizar os resultados observados em um enquadramento que leve em consideração as especificidades da estrutura produtiva setorial no estado e sua interação com a economia brasileira e internacional.

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Comércio Internacional de Minas Gerais — 2º Quadrimestre de 2021

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A inserção produtiva de Minas Gerais no cenário internacional pode ser analisada a partir dos dados das transações comerciais do estado com outros países por meio da plataforma Comex Stat do Ministério da Economia [1]. A proposta deste informativo é apresentar o resultado comercial, a pauta de bens transacionados e os principais parceiros comerciais do estado de Minas Gerais tendo como foco o resultado do segundo quadrimestre de 2021 [2].

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Certidão de Pertencimento Municipal

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Desde março de 2017, a Fundação João Pinheiro (FJP) passou a ser a responsável pela emissão de Certidão de Pertencimento Municipal (CPM), em sucessão ao extinto Instituto de Geociências Aplicadas (IGA), órgão que, por mais de 50 anos, foi o responsável pela demarcação das divisas municipais e distritais de Minas Gerais. Desde então, foram emitidas 1.710 CPM, com mais de 2000 estudos, contabilizados até outubro último, pela Coordenação de Informações Territoriais (CIT) da FJP. Trata-se de atividade de grande importância política e socioeconômica para o ordenamento territorial do estado. Cada imóvel ou empreendimento comercial com jurisdição certificada reflete na receita municipal e na regularização do empreendimento, uma vez que o aferimento de sua jurisdição irá definir a comarca onde será feito o registro do imóvel e para qual município será revertida a respectiva arrecadação.

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Indicadores de saneamento básico para o Território de Saneamento Rio Paranaíba

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Para efeito de elaboração do panorama do saneamento básico a partir do Pesb-MG, foi proposta a divisão do estado em sete territórios do saneamento (TS). Do ponto de vista territorial, a regionalização proposta é constituída de TS cujos limites foram norteados pelas bacias hidrográficas dos seguintes rios: Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Paranaíba, Doce, Grande e São Francisco, esta última tendo sido subdividida em duas – alto/médio e médio/baixo. Dessa maneira, além do intuito de contribuir com as discussões sobre o Pesb-MG e para reflexão sobre os serviços de saneamento no estado de Minas Gerais, as informações disponibilizadas neste informativo analisam o déficit dos serviços em relação às metas estabelecidas no Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) e estão circunscritas ao território de saneamento Rio Paranaíba. Vale frisar que as informações e análises aqui dispostas estão em fase de construção pela equipe da Coordenação de Habitação e Saneamento, da Diretoria de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro.

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Região Geográfica Intermediária de Belo Horizonte sob a ótica do Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS): uma análise exploratória (nº 17)

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O presente trabalho visa discutir alguns aspectos ligados à questão das condições de vida da população da Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Belo Horizonte, por meio da ótica do Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), da Fundação João Pinheiro (FJP), construído para o ano de 2018. A análise de aspectos não estritamente econômicos permite apontar em quais outras dimensões os municípios da região podem investir em melhorias, para aprimorar o desempenho da região como um todo, com ganhos para sua população. Ou alternativamente, prover esforços e investimentos para garantir a manutenção de seu bom desempenho. Como principais resultados, pode-se destacar que a região, embora apresente desempenho econômico superior à realidade estadual, quando analisada em termos de outras dimensões, como saúde e segurança pública, apresenta performance pior que aquele. Por outro lado, em outras dimensões como cultura e esporte; meio ambiente e saneamento; educação e vulnerabilidade, a região apresenta desempenho superior ao estado.

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Demanda, custos e impactos para o enfrentamento à extrema pobreza em Minas Gerais: exercícios a partir dos dados da PNAD COVID (nº 3)

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A Nota Técnica nº 1 deste Observatório discutiu a dinâmica da renda, da desigualdade e da pobreza, em Minas Gerais, de 2012 a 2019, a partir dos dados da PNAD Contínua. De maneira muito resumida, a Nota Técnica demonstrou que, do ponto do comportamento vista da pobreza e da extrema pobreza, podem se identificar muito claramente dois períodos. Até 2015, assiste-se a uma redução tanto de uma quanto de outra. A partir de 2016, tanto a pobreza como a extrema pobreza se elevam significativamente e se estabilizam em patamares muito altos, revertendo as conquistas do período anterior. No caso da pobreza, em 2019, há redução moderada de sua incidência; no caso da extrema pobreza, nem isto. Ademais, não apenas os grupos mais vulneráveis (negros, mulheres, jovens e menos escolarizados) são sobre-representados entre pobres e extremamente pobres; foram estes também os grupos mais afetados pelo aumento da pobreza e da extrema pobreza a partir de 2016 e os que menos se recuperaram desde então. Assim, a análise demonstrou que o desmonte do pacto social da Constituição de 1988, que o Brasil experimenta desde 2016, vem contribuindo para que sejam sistematicamente negados patamares mínimos de bem- -estar a uma parcela significativa dos cidadãos mineiros.

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Um Espelho Distorcido: Desigualdade, políticas culturais e acesso à produção cultural no Brasil (nº13)

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“Quando me surpreendo ao fundo do espelho assusto-me. Mal posso acreditar que tenho limites, que sou recortada e definida. Sinto-me espalhada no ar, pensando dentro das criaturas, vivendo nas coisas além de mim mesma. Quando me surpreendo ao espelho não me assusto porque me ache feia ou bonita. É que me descubro de outra qualidade. Depois de não me ver há muito quase esqueço que sou humana, esqueço meu passado e sou com a mesma libertação de fim e de consciência quanto uma coisa apenas viva. Também me surpreende, os olhos abertos para o espelho pálido, de que haja tanta coisa em mim além do conhecido, tanta coisa sempre silenciosa."

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A Dinâmica Demográfica de Minas Gerais em 2018: um retrato do estado no período pré-pandemia (nº 42)

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Em sua edição de número 42, apresenta estimativas para a dinâmica demográfica do Estado de Minas Gerais e suas Regiões Geográficas Intermediárias para o ano de 2018, enquanto média trienal do período 2017 a 2019. Todas as informações tiveram como base os resultados de registros disponibilizados, anualmente, pelo Datasus e podem ser considerados como os últimos dados obtidos sem a influência da pandemia da Coronavirus Disease (Covid-19). Esse seria um dos aspectos mais importantes da pesquisa tornando seus resultados referência para se dimensionar o real impacto demográfico da pandemia quando comparados a outros levantamentos sob a influência da pandemia e, principalmente, quando confrontados com as informações a serem obtidas com o próximo censo demográfico.

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Entre Bituca e Belchior: Canções pela unidade da América Latina

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Hoje vamos iniciar uma série de posts diferentes do que costumamos produzir no Observatório das Desigualdades. Periodicamente, vamos tentar trazer reflexões, discussões e, porque não, um pouco de esperança para os nossos debates sobre as desigualdades e seus enfrentamentos por meio de músicas que nos marcam. Ao construir esta primeira playlist ou mesmo trazer os trechos ao longo do texto, não temos a pretensão de sermos exaustivos sobre o tema, analisar a qualidade dos arranjos e composições, ou mesmo apontar elementos centrais sobre a vida dos artistas. Quando falamos de música, também estamos falando sobre nós – para além da forma como é tocada, sobre a forma como ela nos toca, é esse nosso objetivo por aqui. Então vem com a gente curtir um pouco desse som e sentir por aí o que essas músicas trazem.

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Emprego e Renda — CAGED: Setembro/2021

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Nesta edição, você confere a análise do mercado de trabalho com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) referentes ao mês de setembro de 2021. Informações mais detalhadas podem ser consultadas no Painel da Secretaria de Trabalho/Ministério da Economia e no Monitor do Mercado de Trabalho Mineiro.

Resumo dos resultados do mês

· O mercado de trabalho formal em Minas Gerais manteve trajetória ascendente com saldo positivo de 29.029 empregos em setembro de 2021. No acumulado do ano, o saldo líquido foi de 290.082 empregos, o que representou crescimento de 7,0% do estoque de empregos, variação ligeiramente superior à média do país (6,4%).
· Todos os setores tiveram resultado positivo no mês, principalmente o de serviços, que sofreu a maior contração em 2020, e a indústria.
· As mulheres, os trabalhadores mais velhos e os menos escolarizados tiveram os piores resultados.
· As Regiões Geográficas Intermediárias (RGInt) de Belo Horizonte, Divinópolis e Pouso Alegre apresentaram os melhores resultados em termos absolutos na geração de empregos em Minas Gerais.
· No acumulado do ano, o destaque ficou para as RGInts de Uberada, Pouso Alegre e Ipatinga

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Alternativas para a redução da letalidade policial

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As mortes decorrentes de intervenções policiais (MDIP) são, hoje, um dos principais problemas de segurança pública do Brasil. A importância dessa temática não se restringe ao elevado número de óbitos de cidadãos brasileiros, mas também representa o modo como essas perdas humanas expressam e perpetuam as desigualdades sociais brasileiras: a grande maioria das vítimas de violência policial são jovens, negros, pobres e moradores de periferias urbanas. Nesse contexto, este artigo busca não apenas apresentar o panorama geral da letalidade policial no país, mas também discutir políticas públicas que têm conseguido sucesso em seu enfrentamento, ênfase dada para o uso de câmeras corporais por policiais, medida recentemente implementada pelo Governo do Estado de São Paulo.

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A Longa Distância entre a Superação das Desigualdades do Sistema Tributário Brasileiro e as Propostas de Reforma em Discussão no Senado

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A política fiscal adotada pelo Estado é um importante fator na determinação dos níveis das desigualdades de renda nos países, de modo que define a distribuição de recursos na sociedade, podendo tirar mais de uma parcela da população e redistribuir de diversos modos. Para comprovar isso, o Boletim 06 do Observatório das Desigualdades¹ utiliza dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), comparando, em diferentes países, o índice de Gini – que mensura a desigualdade de renda – antes da intervenção do Estado, após o pagamento dos impostos e a transferência direta de renda e, por fim, o índice de desigualdade após a incorporação de serviços públicos gratuitos. Desse modo, de acordo com as decisões sobre os fatos econômicos que serão tributados em menor ou maior intensidade, a tributação pode ter efeito progressivo, gerando redistribuição de renda, ou regressivo, promovendo a concentração de renda. Em geral, a tributação direta, como o imposto de renda, é entendida como mais progressiva, enquanto a indireta, como os impostos sobre consumo, é mais regressiva. Isso acontece pois os mais pobres geralmente precisam gastar quase toda a renda com consumo, enquanto os mais ricos possuem a possibilidade de poupar mais, gastando um percentual menor de sua renda em consumo.

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Produções, trajetórias e consciência negra: para ver e refletir

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Chegado o último post desta série que se iniciou nesta semana com dicas de livros, passando por dicas de álbuns, hoje iremos trazer algumas produções audiovisuais que nos fazem refletir sobre as relações raciais, suas desigualdades e a importância da valorização da cultura negra.

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Comércio Internacional da Região Geográfica Intermediária de Patos de Minas

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A proposta deste informativo é apresentar os dados de exportações para a Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Patos de Minas[1], incluindo os resultados de 2020. Nesse ano, a economia mundial foi fortemente afetada pela pandemia do Covid19. À exceção da China, os principais parceiros econômicos de Minas Gerais – países da União Europeia, os Estados Unidos e países asiáticos – registraram queda na taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). No Brasil, a retração do PIB foi de 4,1%. Apesar da retração do PIB global, as exportações de commodities metálicas e agrícolas foram impulsionadas, em particular, pela demanda chinesa. Tendo como foco os resultados de 2020[2], este informe explora os seguintes dados: (i) valores exportados, (ii) participação no total das exportações do estado e (iii) estrutura da pauta, com destaque para os principais itens comercializados e principais países de destino.

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Produto Interno Bruto (PIB) da Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Patos de Minas

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A contribuição da RGInt de Patos de Minas para o PIB estadual evoluiu de 3,2% em 2010 para 3,5% em 2013 e 4,2% em 2016 e 2018. Essa expansão foi contínua e bem demarcada nas atividades do comércio e nos demais serviços privados[2], de 3,0% em 2010 para 3,3% em 2013, 3,7% em 2016 e 3,9% em 2018.

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Setores Impulsionadores do Crescimento Econômico da Região Geográfica Intermediária de Patos de Minas

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A proposta deste informativo é trazer um panorama da atividade econômica da Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Patos de Minas, identificar e caracterizar os principais setores com cadeias produtivas capazes de impulsionar o seu crescimento econômico. As informações apresentadas podem subsidiar a tomada de decisão de agentes de políticas públicas e de investidores privados para a RGInt.

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A situação da Região Geográfica Intermediária de Patos de Minas segundo o Índice Mineiro de Responsabilidade Social de 2018

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A Região Geográfica Intermediária (RGInt) de Patos de Minas é formada por 34 municípios, onde vivem 819,4 mil pessoas, que correspondem a 4,0% dos municípios de Minas Gerais e a 3,9% de sua população.

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Pobreza menstrual: as desigualdades e a busca pela dignidade

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A pobreza menstrual é um problema enfrentado em todo o mundo – variando de acordo com o local – por pessoas que menstruam, incluindo crianças e adolescentes, causado pela falta de recursos e de infraestrutura para manter os devidos cuidados durante o período menstrual, dificultando as atividades diárias, o desenvolvimento e a dignidade de tais indivíduos. De acordo com o relatório da UNICEF¹, tal problema agrava as desigualdades de direitos e de oportunidades para meninas, mulheres e homens trans, envolvendo questões de gênero, de classe e de raça, além de prejudicar trajetórias profissionais e educacionais. A UNICEF¹ aponta que as principais características da pobreza menstrual são a falta de acesso a produtos de higiene pessoal, a precariedade da infraestrutura (banheiros, saneamento básico, etc.), a falta de acesso a medicamentos e a serviços médicos, a falta de informação, os preconceitos e as questões econômicas, como a tributação. Ainda de acordo com este relatório, esse desafio é multissetorial e interdisciplinar, na medida em que demanda soluções ligadas aos setores da saúde, do saneamento básico, da educação e da equidade de gênero, além da efetivação dos direitos humanos e da autonomia para todas as pessoas que menstruam.

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A igualdade terá o rosto da mulher

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Coordenado pelos professores da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro (EG/FJP), Rosânia Rodrigues de Souza, Beatrice Correa de Oliveira, Bruno Lazzarotti Diniz Costa e Ágnez de Lélis Saraiva A igualdade terá o rosto da mulher é o mais novo resultado do projeto de extensão “Observatório das Desigualdades”, parceria entre a EG/FJP e o Conselho Regional de Economia de Minas Gerais. Tal obra, que reúne textos sobre Desigualdade de Gênero, não poderia ter um título melhor. Com uma leitura instigante e autoras e autores, por vezes, recorrendo a fontes como os Observatórios das Desigualdades da EG/FJP e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, além de dados de pesquisas realizadas pelo Grupo de Pesquisa Estado, Gênero e Diversidade (Egedi) da FJP, a obra mostra a importância na união de esforços para produção de resultados que de fato cheguem até a sociedade.

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